Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Uma ajuda em boa hora para viabilizar a Paralimpíada

Rio-2016 festeja a suspensão de uma das liminares que proibia repasse de R$ 150 milhões para a organização dos Jogos Paralímpicos. Porém, mesmo com esse dinheiro, há déficit

Mario Andrada aguarda a primeira ajuda financeira de um órgão público (Foto: Carlos Alberto Vieira)
Escrito por

A decisão da noite desta quarta-feira do desembargador federal Guilherme Couto de Castro, que suspendeu a liminar da juíza Márcia Nunes de Barros que proibia órgãos públicos de repassarem dinheiro para a Rio-2016 enquanto as contas não fossem transparentes,  foi comemorada pelo comitê. Isso garantirá a injeção imediata de pelo menos R$ 150 milhões da prefeitura e viabilizará os custos com a Paralimpíada.

Embora ainda ocorra uma questão jurídica, pois o TRE também proibiu a prefeitura de repassar  o dinheiro, já que a lei proíbe doação em ano eleitoral, o comitê espera contar o mais rapidamente possível com este dinheiro, pois ocorreram muitos contratempos que levaram a Rio-2016 a ficar com o caixa vazio.

- Realizamos a Olimpíada sem verba pública. E seria ótimo se a Paralimpíada também não tivesse essa ajuda. Mas ocorreram problemas. Tínhamos 10% dos ingressos vendidos para a prefeitura, mas como é ano eleitoral, isso foi proibido e o prefeito Eduardo Paes nos devolveu os ingressos. Além disso,  a venda para os torcedores ainda está baixa, apenas 12% dos 2,3 milhões, isso dá 300 mil ingressos. E ainda buscamos patrocinadores. Este dinheiro entrará para ajudar nos custos da alimentação e das viagens de delegações - disse Mário Andrada, diretor de comunicação da Rio-2016.

O mais urgente será repassar o dinheiro para o Comitê Paralímpico Internacional, pois a data-limite é esta sexta-feira, ou algumas delegações de países com menos recursos não poderiam enviar atletas.

Ainda que receba os R$ 150 milhões, a Rio-2016 não tem a conta da Paralimpíada equilibrada, pois o recurso necessário para cobrir as últimas contas é de R$ 200 milhões. Estes R$ 50 milhões que faltam podem entrar de três formas: uma injeção financeira do governo federal (o ministério do Esporte acena com R$ 120 milhões); a entrada de patrocínio; e a venda de ingressos. O comitê mostra otimismo em relação às duas últimas.

- Estamos em conversa com a Pepsi, que já tem um relatório. E a venda de ingressos pode estar começando a acelerar. Nesta quarta-feira vendemos 9 mil ingressos para a Paralimpíada. Se continuarmos nessa forma, provavelmente precisaremos de menor ajuda pública, que era a nossa ideia original.