Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Nos Jogos, Rio conquista coração e mente de atletas, delegações e turistas; jornais endossam

Encerrada a Olimpíada, a maior parte das publicações na Europa e nos Estados Unidos foi bastante positiva em sua avaliação do evento,

(Foto: Heuler Andrey/AGIF Heuler)
Escrito por

Ao se despedir dos jogos do Rio, Usain Bolt postou em português em sua rede social: “Rio, eu tenho amor infinito para você”.

A expressão do jamaicano não foi única. O Rio definitivamente conquistou o coração e as mentes de atletas, delegações e turistas. Mais do que isso, dobrou a desconfiança da mídia internacional. Encerrada a Olimpíada, a maior parte das publicações na Europa e nos Estados Unidos foi bastante positiva em sua avaliação do evento, ressaltando a organização, o clima harmonioso e o caráter de união nacional que os jogos do Rio assumiram em seus 17 dias de competições.

O espanhol "El Pais" foi contundente em seus elogios: “Os Jogos Olímpicos, questionados até o último momento pelo vírus da zika, o terrorismo e o transporte, foram um êxito”. Já o "Le Monde", principal diário da França, destacou a capacidade do Brasil de organizar e sediar um evento grandioso mesmo em meio a sérios problemas políticos e econômicos. “Pagina virada para o Brasil”, decreta o jornal francês.

Quem partiu, como Bolt, partiu com gosto de quero mais. Michael Phelps, o outro supercampeão desta Olimpíada, diz já estar com saudades da beleza do Rio e da afabilidade do carioca. Uma sensação acompanhada pelo "The Whashington Post," cujos correspondentes Joshua Partlow e Dom Phillips destacaram que o sucesso dos jogos foi motivo de orgulho nacional, unindo o país mesmo em um momento de dificuldades.

Já o também americano "The New York Times", mesmo com críticas à imensa desigualdade social do pais, reconhece que o legado urbano da Olimpíada mudou a face do Rio, embora considere que os mais ricos terão os maiores benefícios pelo que vai ficar após os jogos.

Mas Rebecca Ruiz, também do “Times”, resumiu o evento: “Eu os acho (os brasileiros) fascinantes. Preparando-se para este evento — 17 dias que foram planejados em sete anos — é uma tal produção. E as relações e tensões e a política em jogo são complicadas. Nuzman enfrentou questões difíceis das autoridades olímpicas nos dias que antecederam os Jogos. Ele foi cobrado sobre a qualidade da água, do trânsito e da falta de sinagogas. Meses antes da Olimpíada, viajou a Lausanne, na Suíça, sede do Comitê Olímpico, para dar garantias de que o vírus zika não afetaria os Jogos.”

Nem tudo foi unanimidade. Houve crítica aos acontecimentos policiais, aos lugares vazios na maior parte das arenas. Mas o saldo, indubitavelmente, é favorável ao Brasil.