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‘Não era o jeito como eu queria sair da Seleção’, dizem Sheilla e Fabiana

Referências no ciclo olímpico, oposto e central confirmaram suas despedidas da equipe

Brasil não resistiu à China. Sheilla e Fabiana tentam bloquear ataque adversário (Foto: Inovafoto/CBV)
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Acabou de forma trágica a vitoriosa passagem de Sheilla e Fabiana pela Seleção Brasileira feminina de vôlei. A eliminação para a China, com derrota no tie-break nesta quarta-feira, foi mesmo a última partida das jogadoras, que já haviam tornado pública a intenção de deixar o time ao fim dos Jogos Rio-2016.

– Fico triste, é lógico. Não era o jeito como eu queria sair da Seleção – disse Sheilla, aos prantos, antes de encerrar a entrevista.

Bicampeãs olímpicas, com os ouros em Pequim-2008 e Londres-2012, as atletas foram os pilares do técnico José Roberto Guimarães neste ciclo olímpico. Fabiana, de 31 anos, e Sheilla, de 33, eram as mais experientes do grupo. A central disputou sua quarta Olimpíada (também esteve em Atenas).

– Não queria sair daqui desta forma. É meu último ano, e queria muito a medalha. Sinceramente, a ficha ainda não caiu. Mas quero deixar a mensagem da família que foi a nossa equipe. Tenho muito orgulho de todos os grupos com quem passei aqui dentro. Podem apontar o que for, mas o que fica de imagem para nós é nossa luta – disse Fabiana.

Para cada integrante que deixava a quadra e passava pela zona de entrevistas, era difícil encontrar palavras. Algumas afirmaram que não viram uma atuação tão consistente da China neste ano como a última, como a levantadora Dani Lins. Mas Sheilla disse que estava preparada para as armadilhas das asiáticas.

– Lutamos até o fim. Saio de cabeça erguida, mas elas foram melhores. Eu sabia que seria um jogo duro. Vim preparada para cinco sets. Sabíamos que a China era um dos favoritos. Foi a primeira coisa que falamos depois da última vitória nossa. Infelizmente, elas conseguiram fechar o tie-break – declarou a oposto, que errou um saque no fim do set decisivo, assim como Juciely.

Outra bicampeã olímpica, Jaqueline não cravou a saída da Seleção. Reserva na Rio-2016, ela entrou no lugar de Natália no segundo set, mas voltou para o banco. Disse que poderia ter "dado mais". Era uma das mais abatidas.

– Só Deus sabe o que ai acontecer. Tem muitas jogadoras que falam que vão parar e voltam. Eu não acho isso bacana – disse  ponteira.