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Judô: Brasil fecha participação no Rio com sentimento de que poderia ter sido melhor

Brasil termina a disputa do judô com mais um bronze, de Rafael Silva, mas não consegue igualar a marca da Londres-2012. Por pouco, time masculino não passou em branco no Rio

(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
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O judô segue como a modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, com 22. E o esporte é o que mais faturou láureas ao Time Brasil após sete dias de disputa da Olimpíada do Rio de Janeiro: três, de um total de quatro (a outra é a prata no tiro com Felipe Wu). Mas o desempenho obtido na Rio-2016 ficou aquém do esperado.

Lógico que o ouro de Rafaela Silva (até 57kg) e os bronzes de Mayra Aguiar (até 78kg) e Rafael Silva (mais de 100kg) – esse alcançado na sexta-feira, no último dia de disputas na capital carioca –, merecem destaque. Ter uma medalha olímpica não é para qualquer um. Porém, com o todo investimento e expectativa em cima dos judocas do país, o resultado poderia ser melhor.

Desde o início, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não estipulou uma meta de conquistas nos Jogos. Mas a intenção era ter uma melhora qualitativa e quantitativa em relação a Londres-2012. Faltou pelo menos uma láurea para igualar o desempenho anterior.

- Foi uma competição acirrada. Apesar de um número menor de medalhas, mantivemos a posição de Londres. Esses são os Jogos Olímpicos, a magia e a dificuldade. Saindo daqui com um ouro e dois bronzes, não dá para dizer que foi ruim. Sem dúvidas tínhamos potencial para contribuir com mais medalhas. Mas, infelizmente, a competição é olímpica e todos os países se prepararam muito bem - comentou o gestor técnico de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson.

Afinal, se Rafael Silva e Mayra Aguiar repetiram seu bronze, Rafaela Silva "substituiu" Sarah Menezes com um ouro. Só não se repetiu uma terceira posição de quatro anos atrás, de Felipe Kitadai.

Em qualidade de medalhas, o Brasil terminou a modalidade na sexta colocação, atrás de Japão, França, Rússia, Itália e Estados Unidos. Já em quantidade, os brasileiros ficaram no terceiro posto, abaixo dos japoneses, franceses, e empatado com os russos.

Se não bastasse, os homens quase passaram zerados pela primeira vez após oito Olimpíadas. Desde 1984, pelo menos um competidor do masculino vai ao pódio.

– A gente veio com um time em renovação. Gostaríamos de um desempenho melhor, mas fiquei satisfeito com os dois medalhistas na última Olimpíada, o Rafael (Silva) e o (Felipe) Kitadai. Vi uma evolução física grande. A medalha é uma consequência. Mais para frente, temos de trabalhar com atletas novos e tentar melhorar. Mas posso dizer que poderíamos ter obtido uma medalha a mais, mas o desempenho foi dentro do esperado – afirmou o técnico Luiz Shinohara.