Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Em dia sem Michael Phelps, natação na Rio-2016 vê chuva de recordes

Três novas marcas mundiais são estabelecidas no Estádio Aquático. Katinka Hosszu, a Dama de Ferro, encerra jejum olímpico em grande estilo

Foto: Ari Ferreira/Lancepress
Escrito por

As competições da natação nos Jogos Rio-2016 começaram neste sábado sem a presença do astro Michael Phelps, que ainda não estreou no Estádio Aquático. Mas nem por isso o dia foi morno ou sem emoções. A jornada teve a quebra de três recordes mundiais, um deles estabelecido pela Dama de Ferro das piscinas, a húngara Katinka Hosszu. 

A atleta de 27 anos está em sua quarta Olimpíada (disputou a primeira em Atenas-2004 aos 15 anos), mas nunca havia subido no pódio. Neste sábado, ela findou seu tabu pessoal em grande estilo, com ouro e recorde mundial nos 400m medley. Ela venceu com o tempo de 4m26s36, mais de dois segundos abaixo da antiga marca (4m28s43).

Um pouco mais cedo, nas eliminatórias, coube ao britânico Adam Peaty inaugurar a sequência dos recordes. Ele quebrou sua própria marca nos 100m peito, ao nadar para 57s55. À noite, nas finais, Peaty não conseguiu baixar o tempo, mas mesmo assim irá para a decisão da medalha como o melhor das semifinais, com o tempo de 57s62.

Na derradeira prova do dia, o revezamento 4x100m livre, a favorita Austrália faturou o ouro também com recorde mundial. Nem mesmo a menina prodígio Katie Ledecky, que nadou pelos Estados Unidos, impediu o feito australiano. O quarteto formado por Emma McKeon, Brittany Elmslie e as irmãs Bronte e Cate Campbell finalizaram a distância em 3m30s65. O recorde antigo, também da Austrália, era de 3m30s98.

O primeiro dia das competições deixou a sensação que outros feitos notáveis virão pela frente nos próximos dias no Estádio Aquático.

Torcida empurra brasileiros, mas não vê premiação

O público não lotou o Estádio Aquático no Parque Olímpico, e foi tímido em seu papel de torcedor. Os brasileiros só se empolgaram mesmo quando seus compatriotas estavam na piscina. Foi o que aconteceu na semifinal dos 100m peito masculino. Felipe França e João Gomes Jr. tiveram seus nomes gritados efusivamente pelos fãs. E a energia deu certo. Ambos passaram para a final da prova, que acontecerá neste domingo.

No demais, os torcedores foram comedidos nas arquibancadas. E isso ficou mais evidente após o término da última prova, o revezamento 4x100m livre feminino. A premiação da competição aconteceu para uma arena quase vazia. Nem parecia que ali se realizava uma entrega olímpica de medalhas. O horário, no entanto, deve ter incentivado o público a ir para casa com pressa. Toda a cerimônia terminou à meia-noite.