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‘Dentro de casa, não vamos deixar o ouro escapar’, diz levantador William

Jogador de 37 anos espera outra boa atuação do Brasil na final olímpica contra a Itália

ERIC FEFERBERG / AFP
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O clima olímpico inspira William. Embora passe a maior parte do tempo fora da quadra, já que é reserva de Bruninho, o levantador de 37 anos se emociona, vibra e fala como quem está o tempo inteiro em ação, de alguma maneira, nas partidas do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na decisão contra a Itália, neste domingo, às 13h15, no Maracanãzinho, ele garante:

– Final é faca no dente, sangue nos olhos. Dentro de casa, não vamos deixar o ouro escapar, não. Independentemente do estudo que faremos, a vontade, o comprometimento e a dedicação serão a mil por hora no domingo. O resultado pode ser qualquer um, mas deixaremos tudo lá dentro – afirmou o atleta.

O jogador disputará sua primeira final olímpica, o que era um sonho desde a infância. Ele lembra da torcida em frente à televisão pela Seleção de 1992, que faturou em Barcelona (ESP) o primeiro ouro olímpico do Brasil no esporte.

Agora, o "Mago" quer usar as lembranças como motivação para recolocar o país no topo. Em Atenas-2004, a Seleção se sagrou bicampeã. Mas, nas duas últimas Olimpíadas, e Londres e Pequim, ficou com o vice.

– Falei para os jogadores no final do segundo set contra a Rússia que estávamos jogando com extrema inteligência. Sabíamos do poder ofensivo dos russos e fomos conscientes para usar o bloqueio. Foi um jogo perfeito nesse sentido – analisou o levantador.

A cada rodada, William parece mais empolgado com o fato de participar de uma Olimpíada. Tanto que nem descarta completar mais um ciclo, até os Jogos de Tóquio-2020.

– Quero desfrutar demais desta final. Não sei se será minha última Olimpíada. Falei para o Bruno que quero jogar outra ainda. Vou brigar para isto, mas quero aproveitar agora. Temos grandes chances de fazer história aqui.