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Clubes falam em vexame e querem assumir gestão do basquete feminino

As seis equipes que disputam a Liga afirmam que querem gerir o basquete brasileiro, com controle sobre convocações, comissão técnica e programação, e ameaçam boicote

Basquete feminino acumula vexames em sua história recente (Foto: Divulgação/FIBA)
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A situação do basquete brasileiro piora cada dia mais. Nesta quinta-feira, em um comunicado oficial do colegiado de clubes da Liga Nacional Feminina de Basquete, as seis equipes que disputam a LBF pedem o controle da gestão da modalidade no país, hoje sob comando da Confederação Brasileira (CBB).

Na nota, o colegiado afirmou que não irá mais "apenas" protestar contra as ações da CBB, e sim agir, alegando que não quer um "novo vexame na Seleção na Olimpíada do Rio de Janeiro", e propõe assumir total controle da gestão do basquete feminino, incluindo programação, comissão técnica e convocação.

"Até agora civilizadamente aceitamos todas as decisões da Confederação Brasileira referente ao feminino sem sequer sermos consultados. Entendemos o momento, mas não iremos mais esperar outro vexame do basquete feminino para tomar providências que já deveriam ter sido tomadas pela entidade que dirige o basquete brasileiro", diz um trecho da nota.

"A consequência da irresponsabilidade da CBB é clara e pode ser vista na queda dos patrocinadores do feminino e no prejuízo de imagem que as jogadoras tiveram durante os torneios onde a Confederação demonstrou despreparo e desconhecimento da modalidade feminina", completa outro ponto.

O colegiado, inclusive, afirma que a Confederação Brasileira que, hoje, passa por diversas denúncias de mau uso de verbas de patrocínio por parte de seu presidente, Carlos Nunes, está "a passos largos" enterrando o basquete feminino. Assim, o grupo propõe:

"A Confederação Brasileira de Basketball, através do seu presidente, aceita que de agora até o final das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a gestão do basquete feminino seja feita pelas 6 equipes que estão representando os clubes através da disputa do campeonato Liga de Basquete Feminino (LBF). (...) Nosso entendimento é que este colegiado possui totais condições de tomar decisões, desde a programação até mesmo comissão técnica e convocação de atletas", afirma um trecho da proposta.

Por fim, as seis equipes confirmaram que não irão ceder jogadoras para a Seleção Brasileira enquanto suas condições não forem aceitas. As principais atletas do time atuam no Brasil, como Érika, Damiris, Clarissa, Iziane e Nádia.