Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cielo nada no Rio para confirmar ‘vibe’ diferente e afastar desconfiança

Maior astro da natação brasileira encara o primeiro grande teste no Troféu Maria Lenk, nos 100m livre. Sem nenhum índice para os Jogos, ele tentará provar que deixou 2015 para trás<br>

Cesar Cielo se mudou para Phoenix, nos Estados Unidos, em busca de foco visando aos Jogos do Rio (Foto: Divulgação)
Escrito por

No Troféu Maria Lenk deste ano, que serve como evento-teste e última seletiva do Brasil para os Jogos Olímpicos Rio-2016, só se fala em Cesar Cielo.

Um dos momentos esperados em torno do maior atleta da história da natação brasileira acontece nesta segunda-feira, na disputa dos 100m livre, no Estádio Aquático do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. As eliminatórios começam às 9h30, e as finais, às 17h30.

A prova não é bem a prioridade do paulista de 29 anos, campeão olímpico em Pequim-2008 e tricampeão mundial nos 50m livre (2009, 2011 e 2013). Ele só nadará sua especialidade na quarta-feira.

Mesmo assim, o momento é mais do que oportuno para o astro demonstrar se pode brigar em alto nível na Olimpíada. Nos últimos anos, a carreira dele tem sido vista sob fortes desconfianças, devido a lesões, mudanças de foco na vida pessoal e seis trocas de treinadores.

No ano passado, o atleta teve uma frustração no Mundial de Kazan (RUS). Ele reclamou de dores no tendão supra espinhoso do ombro esquerdo, após ficar em sexto nos 50m livre, e abandonou a disputa.

Na primeira seletiva olímpica, disputada em Palhoça (SC), em dezembro, ficou fora da final dos 100m livre e novamente se despediu precocemente. Nem sequer tentou índice nos 50m livre.

Se na vida profissional 2015 foi um ano para esquecer, no âmbito privado o nadador ganhou um presente: no dia 21 de setembro, nasceu Thomas, fruto do casamento com a modelo Kelly Gisch. Novas responsabilidades surgiram.

A virada para 2016 veio com a substituição do técnico Arílson Silva pelo americano Scott Goodrich e a mudança para Phoenix, nos Estados Unidos. O isolamento era uma forma de tentar recuperar o foco. No Rio, não concedeu entrevistas coletivas.

Presente na disputa dos 100m livre, o nadador paralímpico André Brasil, amigo de Cielo, esteve há um mês em Phoenix após um período de treinos. Ele passou um dia com o astro e gostou do que viu.

– Ele está feliz. Fazia um bom tempo que eu não o via tão contente. Está em uma 'vibe' diferente, sorridente com os amigos e a família. Então, tudo conspira a favor dele. Não duvido do meu amigo – disse André, ao LANCE!.

Para ir aos Jogos Olímpicos pela terceira vez, Cielo precisa não somente bater os índices de 22s27, nos 50m livre, e 48s99, nos 100m livre, mas também ficar entre os dois mais bem colocados do país nas seletivas. 

Até o momento, Nicolas Oliveira (48s41) e Matheus Santana (48s71) estão com a vaga nos 100m livre. Já nos 50m livre, os classificados hoje seriam Bruno Fratus (21s50) e Ítalo Duarte (22s08).

O objetivo de Cielo na primeira é, sobretudo, garantir presença no revezamento 4x100m livre do Brasil. Ele precisa ficar entre os seis melhores.