Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Choro de neto faz Zé Roberto ver derrota como ainda mais complicada

Técnico da Seleção precisou consolar pequeno Felipe, de 6 anos, após eliminação

Zé consola o neto Felipe após a eliminação nos Jogos (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Escrito por

Um garotinho, com a camisa da Seleção e amarrado numa bandeira do Brasil, atravessa a quadra ainda com a China comemorando a vitória nas quartas de final do torneio olímpico feminino de vôlei. Era Felipe, 6 anos, neto do técnico José Roberto Guimarães, quebrando um protocolo sempre muito rígido durante os Jogos Olímpicos.

Ele ganha afagos e um carinhoso abraço do avô. Mas não consegue parar de chorar, já sentado no banco de reservas. A eliminação olímpica foi demais para o menino, que já havia sido mostrado no telão do ginásio, já inconsolável com a derrota que se construía no quinto set.

Zé Roberto admitiu que foi mais complicado lidar com a derrota ao ver o neto naquele estado.

- A derrota se tornou mais difícil. Quando ele chegou chorando lá, lógico que aperta mais o coração. Mas o avô precisa ficar firme. Eu expliquei para ele que isso faz parte da vida, que um dia a gente ganha, um dia a gente perde. O outro time foi melhor. Ele tinha que aprender isso também, e que o mais bonito é a festa que a torcida fez, o apoio. E que a gente precisa treinar mais para ganhar. Foi o que eu tentei passar para ele - comentou o tricampeão olímpico.

Felipe é presença constante nos jogos da Seleção pelo país. Aprendeu a gostar de vôlei desde cedo, sabe o nome de jogadoras adversárias e até dá pitacos ao avô sobre a Seleção. "Ele já sabe quem joga em cada posição", admite Zé. Esteve em toda a campanha brasileira no Rio de Janeiro. Foi comum encontrá-lo fora do Maracanãzinho, por volta de 1h30 da manhã, chutando uma garrafa plástica utilizada como bola. Sempre alegre. Na última madrugada, ele protagonizou uma das cenas mais puras e tristes da Rio-2016.