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Campeã no carisma, Flávia Saraiva busca fazer história no Rio de Janeiro

Aos 16 anos, a pequena Flávia Saraiva, de só 1,33m, se torna favorita da torcida brasileira e, nesta terça-feira, disputa a primeira de suas três finais na Olimpíada do Rio

Foto:Ricardo Bufolin/CBG)
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Quanto tempo uma pessoa leva para cativar alguém? Horas, dias, semanas, anos? Bom, uma pequena ginasta da Seleção Brasileira, de apenas 16 anos e 1,33m, precisou de pouco mais de um minuto, até ser aplaudida de pé por uma arena lotada, naquela que era a sua estreia em Olimpíadas. Quem? Flávia Saraiva, a campeã do carisma na ginástica artística.

No último sábado, a carioca disputou as classificatórias da modalidade, e garantiu vaga em três decisões: na trave, por equipes e no individual geral. No primeiro aparelho, ganhou a torcida brasileira, sendo ovacionada de pé. Já por times, busca uma medalha nesta terça-feira, às 16h, na Arena Olímpica do Rio.

Antes dos Jogos Olímpicos, Flavinha, como é conhecida por suas colegas de Seleção, conversou com a reportagem do LANCE!, e mostrou tudo aquilo que os torcedores veem: um sorriso permanente no rosto, uma leve timidez e, apesar da carinha de criança, uma personalidade de gente grande.

A prova disso está em sua resposta para a pergunta: o que você sonha em alcançar na Olimpíada?

– Quero trazer uma medalha para o Brasil, não importa se for de ouro, prata ou bronze. Eu só quero fazer história na ginástica artística do país – disse a atleta carioca.

Flávia começou cedo no esporte. Aos oito anos, costumava brincar de cabeça para baixo, o que chamou a atenção de uma de suas primas, que aconselhou a mãe da pequena: ”Coloque a sua filha na ginástica!”.

Pouco tempo depois, a menina de Três Rios já fazia parte de um projeto social da coordenadora da Seleção feminina, Georgette Vidor, o “Esporte para Todos”, da ONG Qualivida, que revela jovens ginastas.

'Se não fosse ginasta, eu não sei o que seria. Talvez, apenas infeliz' - Flávia Saraiva

Daí em diante, Flavinha deslanchou. Nos Jogos da Juventude, na China, em 2014, conquistou três medalhas: um ouro no solo e duas pratas, no individual geral e na trave. Em Copas do Mundo, já subiu ao lugar mais alto do pódio cinco vezes.

Durante a entrevista, ainda com curtas e tímidas respostas, Flavinha disse não se importar com as pessoas que a acham “pequenininha”, já que ela mesma diz: “sou normal”.

Agora, em casa, Flávia Saraiva, ou melhor, Flavinha, quer levar o seu carismático sorriso para um lugar em que todos possam ver. Se a meta for ficar mais alta, por que não no lugar mais alto do pódio?