Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

‘Bipolar’, Seleção feminina de basquete perde e vaga fica difícil

Brasil chega a abrir 18 pontos no primeiro tempo, mas sucessivos erros permitem que Bielorrússia vire e triunfe por 65 a 63 na terceira rodada do Grupo A 

(Foto: AFP)
Escrito por

A vaga nas quartas do basquete feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos ficou ainda mais distante nesta terça-feira. Na terceira rodada do Grupo A, a Seleção tinha jogo de vida ou morte contra a Bielorrússia. No entanto, a irregularidade voltou a ser um divisor de águas para a equipe do técnico Barbosa, que começou muito bem, mas cometeu muitos erros no segundo tempo e foi derrotada por 65 a 63 na Arena da Juventude, em Deodoro.


A cestinha da partida foi Damiris, mais uma vez o destaque individual brasileiro, com 23 pontos. Clarissa, com 17 pontos, também teve atuação destacada, mas não evitou o revés. Pelo lado da Bielorrússia, Troiana fez 18 pontos, inclusive os três decisivos da partida.

Com o resultado, o Brasil soma três pontos (todas derrotas) e agora não depende apenas de suas forças para se classificar. Precisa vencer os dois últimos jogos a começar pela França, na quinta-feira, às 15h30, novamente na Arena da Juventude. No mesmo dia, a Bielorrússia, que conquistou seu primeiro triunfo, encara a Turquia.

O JOGO

A Seleção parecia ter encontrado o basquete perdido após a estreia com a Austrália. Com atuação regular na defesa, as brasileiras mostraram pela primeira vez um jogo versátil e coletivo no ataque, não centrado apenas nas mãos de uma jogadora. Damiris seguiu bem e Clarissa resolveu assumir também o papel de protagonismo. Com isso, o primeiro quarto terminou 28 a 16 para a equipe de Barbosa.

A Bielorrússia, também fazendo o jogo da vida, tinha dificuldades em conectar jogadas ofensivas e deixava espaços na defesa. Joyce, que nos dois primeiros jogos parecia sentir a pressão da Olimpíada, se soltou e fez grandes jogadas. O Brasil chegou a abrir 18 pontos mesmo rodando a equipe titular. No entanto, na metade final do segundo quarto, a irregularidade voltou a dar o ar da graça. Errando muito, a Seleção parou de pontuar, as europeias se acertaram e reduziram a vantagem para cinco pontos no intervalo: 40 a 35.

O apagão, que tanto prejudicou contra Austrália e principalmente o Japão, apareceu no terceiro quarto. Com um festival de erros, o Brasil fez apenas dois pontos na metade do período. A Bielorrússia também justificava porque era um dos times mais fracos do Grupo A. Prova disso era que mesmo com o momento ruim das anfitriãs, teve dificuldade para virar o placar. Na reta final, Damiris e Clarissa, na base da raça, não deixaram o placar desgarrar: 50 a 50.

O último quarto foi emoção pura. A Seleção seguia em dificuldades de sair do período "erro total". No entanto, Damiris, uma gigante na quadra, não deixava a vantagem crescer e contagiou o time. Mesmo assim, os dois times oscilavam muito e isso refletia na troca de liderança no placar. Faltando pouco mais de um minuto para o fim, Troina acertou uma bola de três e deixou a Bielorrússia em vantagem: 65 a 63. O Brasil teve a chance da vitória nas mãos de Iziane, que fez partida ruim. A bola não caiu e a "bipolaridade" acabou derrubando as brasileiras, agora mais distantes da classificação.