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Brasil é atropelado por Fiji no rúgbi sevens, mas sai satisfeito de campo

Seleção masculina chegou a ficar na frente no marcador, mas mesmo empurrado pela torcida, não conseguiu parar a melhor equipe do mundo na modalidade

A força física de Fiji foi o maior obstáculo que os brasileiros enfrentaram nesta terça-feira em Deodoro (Foto: AFP/PASCAL GUYOT)
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Sabe aquela história, muito comum no futebol, quando um time pequeno encara um grande favorito e consegue fazer o primeiro gol? A empolgação é total, a torcida até acredita em um milagre...Só que aí vem a dura realidade, o quando o time grande faz prevalecer o seu favoritismo, vira marcador e ainda goleia o rival mais fraco.

Essa situação se repetiu nesta terça-feira, na estreia do Brasil no rúgbi sevens masculino. Sem tradição na modalidade, a Seleção Brasileira estreou contra Fiji, simplesmente a melhor equipe do mundo na atualidade. E depois de levantar a torcida ao sair na frente com um try a 3min34s do primeiro tempo, através de Felipe Silva, o Alemão,  o time brasileiro não conseguiu segurar o rival da Oceania, que passou como um trator e venceu por 40 a 12.

- Foi demais contar com o apoio da torcida, mas ainda precisamos acertar as coisas para os próximos jogos. Independentemente de eu ter feito um try, temos que tentar ganhar algum jogo aqui. Queremos fazer melhor e no jogo contra Fiji tomamos muitos pontos, precisamos acertar isso - afirmou Gustavo Albuquerque, o Rambo, ponta de 25 anos e que integra a Seleção desde 2010.

A desvantagem física dos brasileiros para os fijianos, que são os atuais bicampeões da World Series do rúgbi sevens, acabou sendo determinante para que  o time da Oceania virasse o marcador ainda no primeiro tempo. Na etapa final, o atropelamento começou de fato e com cinco trys seguidos, Fiji decidiu a partida, marcando 40 pontos. Nos acréscimos, o Brasil diminuiu a diferença.

- Fiji é um time fantástico, eles são os mágicos do Sevens. Eles nos complicaram na saída de jogo e não conseguimos ter mais posse de bola no segundo tempo. Se conseguir reter um pouco mais a bola, teremos mais chances nas próximas partidas - explicou Lucas Duque, que é o capitão da equipe.

Primeira medalha?
A volta do rúgbi ao programa esportivo dos Jogos Olímpicos após 92 anos de ausência pode ter um significado ainda mais especial para a favorita Fiji. Afinal, a equipe ainda não ganhou qualquer medalha em sua história olímpica.

- Pelo que vimos recentemente, seis equipes diferentes venceram em dez etapas da World Series. Basicamente, qualquer um pode vencer aqui. Infelizmente, o rúgbi sevens é um jogo implacável e um momento de distração pode decidir uma partida - afirmou o técnico de Fiji, o neozelandês Gordon Tietjens.