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4×100 feminino é desclassificado, e masculino avança em dia de recorde

Brasileiras ficaram na nona colocação por só 0,15 segundos. Darlan Romani estabelece a melhor marca da história do país no arremesso do peso e avançou em terceiro para a final

(Foto: AFP/PEDRO UGARTE)
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O revezamento 4x100 feminino brasileiro não conseguiu vaga na decisão. Nesta quinta-feira, no Engenhão, a equipe nacional, sem poder contar com Ana Cláudia Lemos, ficou na nona colocação por apenas 0,15 segundos e, já fora da final, acabou desclassificada. Por outro lado, o masculino se classificou em manhã com recorde brasileiro de Darlan Romani no arremesso do peso.

No 4x100m feminino, o Brasil não pôde contar com Ana Cláudia Lemos, sua principal velocista. Na quarta-feira, Warlindo Carneiro da Silva Filho, chefe da delegação nacional na Olimpíada e vice-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, informou que a atleta, que estabeleceu 11s14 como melhor tempo do país no ano nos 100m, ficaria fora por conta de um desconforto no joelho direito.

Com isso, o Brasil competiu com Bruna Farias, Franciela Krasucki, Kauiza Venâncio e Rosângela Santos e terminou sua bateria na quarta posição com o nono tempo no geral. Depois da prova, houve a confirmação da desclassificação da equipe por toque em atleta americana durante a corrida.

- Se forem entrar com algum recurso é a parte técnica da equipe que vai fazer isso. Eles vão analisar o vídeo e ver. Nós, atletas, não podemos fazer nada. Mas demos o nosso melhor. Infelizmente, teve essa infelicidade que pode ter nos atrapalhado um pouco. Nós estávamos na nossa raia. O erro foi delas, não nosso. Em nenhum momento prejudicamos elas - disse Franciele, após a prova, ainda sem saber sobre a desclassificação.

Ana Cláudia soube que poderia competir no Rio só no começo de agosto. No dia 1º, a velocista recebeu a decisão da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) de não recorrer à Corte Nacional do Esporte para pedir punição mais severa do que os cinco meses de suspensão por doping cumpridos pela atleta.

A brasileira havia testado positivo para o anabolizante Oxandrolona em teste feito no dia 3 de fevereiro. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo confirmou, em maio, a suspensão de cinco meses da atleta, contando a partir do dia da coleta. Por isso, o gancho expirou dia 3 de julho. Ana Cláudia ainda voltou a tempo de estabelecer 11s14 como melhor tempo do país no ano nos 100m.

O masculino, por sua vez, alinhou com Ricardo de Souza, Vitor Hugo dos Santos, Bruno de Barros e Jorge Vides. Os brasileiros cravaram 38s19, melhor tempo do país no ano, e, apesar da quinta posição na segunda bateria, se garantiram na decisão com a oitava melhor marca.

- Eu podia acelerar mais. Importante é que individualmente nós estamos bem. As passagens foram tímidas, a gente pode ser mais ousado e aproveitar nosso melhor, que é a nossa primeira lançada. Se a gente fizer isso, temos chances de ir bem - avaliou Bruno.

A final do revezamento 4x100m masculino será na sexta-feira, às 22h35, vinte minutos depois da do feminino. 

A quinta-feira também foi de recorde para o atletismo brasileiro. Em sua primeira tentativa no arremesso do peso, Darlan Romani obteve a marca de 20,94m, melhor da história do país, e se classificou para a decisão da categoria, que será disputada às 20h30, na terceira colocação geral.

* Atualizada às 12h26