Um dos melhores jogadores de pôquer do Brasil, André Akkari foi um dos profissionais a criticar a escolha dos finalistas do Hall da Fama do Poker neste ano. A lista conta com 10 nomes, dos quais dois passarão a fazer parte do seleto grupo. São eles Antonio Esfandiari, Chris Bjorin, David Chiu, Eli Elezra, Chris Ferguson, Ted Forrest, Mike Matusow, Chris Moneymaker, David Oppenheim e Huck Seed.
A principal reclamação do brasileiro é a falta de representatividade de outras regiões.
- Parece que o Hall da Fama americano não quer recompensar quem fez mais pelo pôquer ao redor do mundo e quem teve mais resultados. Mostra que é algo interno. Claro que existem ótimos nomes na lista, mas eles não olham para fora dos Estados Unidos da mesma forma.
O jornalista argentino Brian Saslavchik reforçou a posição do brasileiro.
- Linda a lista neste ano, mas Ted (Forrest) e Huck (Seed) são os que mais considero merecedores. Aproveito para lembrar que a América Latina praticamente não existe na votação e que esse Hall da Fama deveria se chamar Hall da Fama do Poker dos Estados Unidos - ironizou.
No entanto, a falta de latino-americanos não foi a única reclamação no meio do pôquer. O ponto mais polêmico é a presença de Chris Ferguson entre os finalistas. Maior acionista do Full Tilt Poker na época da Black Friday em que o site queboru e deixou de funcionar, o jogador, apelidado de “Jesus”, ainda é odiado por muitos na comunidade do poker.
Ari Engel, que recentemente ganhou seu primeiro bracelete, foi um deles.
- Chris Ferguson não tem o respeito de seus companheiros, que é um dos requisitos para o Hall da Fama. Os votantes não deveriam escolhê-lo.
* Este conteúdo é desenvolvido em parceria com o SuperPoker
Dia 26/06/2019 12:16