Libertadores Amstel

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

O mais caro da história: Pratto se tornou a joia da conquista do River Plate na Libertadores

Lucas Pratto chegou a peso de ouro, mas correspondeu com gols decisivos pelo River Plate

O atacante Pratto brilhou nos jogos finais da Libertadores (Foto: Divulgação/Twitter)
Escrito por

O atacante Lucas Pratto chegou ao River Plate em janeiro deste ano como uma contratação histórica. Foi a compra mais cara da história do clube, superando as de Ariel Ortega e Belluschi. No futebol argentino, foi o terceiro mais custoso, atrás apenas dos retornos de Román Riquelme e Carlos Tévez ao Boca Juniors.

Na época da transação, Marcelo Gallardo foi o que mais insistiu pela chegada do então atacante do São Paulo à equipe Millionária. Tão forte foi o pedido do técnico, que o River Plate desembolsou 11,5 milhões de euros pelos direitos do centroavante e poderia gerar ao Tricolor mais um milhão de euros se o clube portenho fosse campeão da Copa Libertadores 2018. Isso porque na venda o São Paulo acertou uma cláusula que condicionava parte do valor aos títulos conquistados. Em relação à Libertadores, o valor acordado é de um milhão de euros (aproximadamente R$ 4,2 milhões). O acordo incluía que Pratto deveria ter 50% de participação nas partidas dos torneios, e nesta Copa o argentino esteve em todos os confrontos como titular.

- Eu disse que vinha e ganharia a Libertadores em um ano e consegui - contou Lucas Pratto, em coletiva de impressa após a conquista.

O centroavante chegou ao River Plate para ganhar a Libertadores. Quando assinou o contrato e se tornou na aquisição mais cara da história do clube, Pratto sabia que teria uma carga extra, e com muita crítica, foi um dos principais jogadores na conquista do troféu no Santiago Bernabéu. Quando o River fraquejava pelas faltas de Rafael Borré (suspenso) e Ignacio Scocco (lesionado), "el Oso", apelidado assim pelos argentinos, carregou o ataque nos ombros e respondeu com um gol em cada um dos jogos da final.

Foi um ano duro para o camisa 9, que ficou fora da Copa do Mundo da Rússia, mesmo tendo sido convocado algumas vezes por Edgardo Bauza. Jorge Sampaoli nem mesmo o recordou. Marcelo Gallardo, porém, sempre confiou em suas qualidades. Apesar de uma etapa irregular na primeira parte do ano, o treinador o manteve sempre entre os titulares e o transformou em um dos líderes da equipe. Pratto foi um dos jogadores que teve mais continuidade e presença no torneio em que se consagrou campeão.

No primeiro jogo da grande final da Libertadores o atacante foi autor do primeiro gol no empate por 2 a 2, com o Boca Juniors, na La Bombonera. Em Madrid, voltou a ser protagonista. Por sua influencia e referencia no ataque, atraiu todos os olhares para si quando venceu o goleiro Estaban Andrada, ao empatar a partida aos 10 minutos do segundo tempo. Pratto comemorou com braços cruzados ao estilo Mbappé, jovem atacante da Seleção Francesa e do PSG.

- Queremos desfrutar muito este momento. Ganhar a Copa Libertadores contra seu maior rival é algo que não voltará a acontecer. E ganhar duas finais num mesmo ano é importante - contou Pratto, que se referia a vitória do River sobre o Boca, em março, quando conquistou a Super Copa Argentina.

- É o jogador que mais entende o jogo dentro de campo, o que melhor se move sem a bola para gerar espaços e sobre tudo é o que mais aporta na tarefa defensiva longe da área - afirmou Marcelo Gallardo.

Pelo River, atualmente, o atacante disputou 37 jogos, marcou oito gols e deu sete assistências. Além do São Paulo, o jogador também teve passagens pelo Boca Juniors (nas categorias de base), Vélez, Genoa da Itália, Atlético Mineiro e pela seleção argentina de Edgardo Bauza.