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Dupla de 9: a estratégia do técnico do Boca para bater o River no Bernabéu

Guillermo Barros Schelotto ainda não confirmou a formação que usará neste domingo para enfrentar o River Plate, mas deixou algumas pistas

Schelotto em treino do Boca (Prensa Boca)
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Ainda sem equipe definida, o treinador do Boca Juniors testou alguns jogadores que podem ser boa opção para o confronto. Nos treinamentos em Madrid, Wanchope Ábila e Benedetto voltaram a compartir o ataque da equipe de Guillermo. O técnico testou os dois juntos pela segunda vez consecutiva e advertiu, em coletiva de imprensa, que é uma de suas alternativas de jogo. Neste esquema, Cristian Pavón, que volta de lesão, jogaria recuado na direita, junto a Nández e Barrios centralizados e o lado esquerdo ocupado por Pablo Pérez, formando assim um 4-4-2 com a dupla de nove à frente.

Pavón foi titular em todas as partidas desta edição de Copa Libertadores, é o jogador que mais participou de gols, foram três marcados e cinco assistências. No jogo de ida contra o River, deixou o campo no primeiro tempo por lesão muscular, o adiamento da final permitiu tempo para sua recuperação e em Madri será a peça mais importante da equipe de Guillermo.

É quase indiscutível a contundência com que conta o Boca Juniors, já que é uma equipe capaz de inventar gols. É um time que não joga bonito, mas tem eficácia e características de uma bomba ofensiva, capaz de explodir a qualquer momento. Através de bons resultados obtidos com o 4-1-4-1, Guillermo garantiu uma identidade e classificações nesta Libertadores. A saída de Pavón no primeiro jogo da final, mudou tudo. O treinador teve de apostar em um 4-4-2 com a dupla de 9, que nunca havia sido utilizada antes. A ideia deu certo.

Os xeneizes precisarão ganhar por um gol de diferença e golpear com sua maior jogada: a rápida transição através da velocidade dos pontas. Uma das opções seria a ligação direta para a área millonaria. Com dois atacantes referenciais, e a velocidade de Villa e Pavón, o River seria obrigado a jogar com seu cinco posicional para ter superioridade em sua zona defensiva, o que evitaria a maior característica do time de Gallardo: pressão na saída adversária.

Levando em consideração que pode ser uma partida de 120 minutos, em caso de empate em tempo normal, Tévez poderia ser o escolhido para ocupar um lugar no ataque. Carlitos se mostra em ótimo nível neste fim de ano, carrega uma liderança e espírito de equipe que o torna inigualável, a experiencia muitas vezes supre o desempenho e o jogador conta com o apoio da torcida para a titularidade.

Além da volta de Pavón, Esteban Andrada está em ótimas condições de recuperar sua titularidade. O goleiro voltou de lesão a tempo de disputar a partida que seria realizada no Monumental, no dia 24. Entre as novidades, Julio Buffarini poderá substituir o lateral Leonardo Jara e Agustín Almendra seria peça surpresa.

No caso de Guillermo escolher o duplo 9, a possível escalação xeneize seria: Andrada; Buffarini, Izquierdoz, Magallán, Olaza; Nandez, Barrios, Pérez, Pavón; Benedetto e Ábila.

Se o treinador optar pelo jovem Almendra, o Boca continuaria no 4-4-2, porém sem a dupla de 9 no ataque: Andrada; Buffarini, Izquierdoz, Magallán, Olaza; Nandez, Barrios, Pérez, Almendra; Pavón e Ábila.