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Conmebol pressiona, Boca Juniors fala em desvantagem esportiva

Monumental foi liberado para a decisão deste domingo após incidentes envolvendo torcedores e ônibus do Boca no sábado, mas duelo pode não acontecer

Alejandro Pagni/AFP
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O Estádio Monumental foi liberado para a disputa da final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors. O confronto foi mantido para 18h (horário de Brasília), deste domingo. Desde às 9h, o bairro de Nuñez já recebe torcedores riverplatenses.

Por outro lado, corpo técnico e jogadores do Boca declararam que seria uma desvantagem esportiva jogar 24h depois dos incidentes. De acordo com o jornalista Tato Aguilera, da 'TyC', alguns atletas se encontram em estado de choque e vários tiveram que ser medicados para dormir.

- Alguns jogadores não conseguiram dormir. Não sei se há tempo para a recuperação depois do que aconteceu ontem no estádio. Foram muitas horas no vestiário. Em relação ao operativo policial, o acesso é o único que existe para a entrada do ônibus visitante. São três ou quatro quadras conflictivas, estavam nos esperando nessa esquina - contou Tagliaferro, chefe de segurança do time xeneize.

De acordo com o 'Mundo Deportivo', Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, estaría pressionando a equipe para que jogassem. Além da pressão, os ameaçou com uma possível desqualificação.

Através das redes sociais, sócios e torcedores exigem que o Boca realize uma apresentação pedindo a desqualificação do River Plate, fazendo paralelo com a Libertadores de 2015. Naquele ano, o Boca foi responsabilizado por uma falha na segurança e os millonários avançaram no campeonato.

Oficialmente, os xeneizes teriam direito ao título. O regulamento diz que qualquer falha na segurança é de responsabilidade do clube mandante, incluindo às imediações do estádio. Além disso, o Boca pode recorrer também por ter perdido um de seus jogadores titulares, Pablo Pérez.

Angelici, presidente da equipe, garantiu que só consideraria um título se fosse conquistado jogando e que não iria recorrer. Internamente, porém, plantel e corpo técnico consideram que seria uma loucura a realização da partida 24h depois das agressões sofridas, com consequências físicas e mentais, além do foco que foi totalmente perdido.