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Sem inspiração, Flu é dominado no Maracanã e perde para o Athletico

Derrota encerra invencibilidade do Tricolor de cinco jogos e dá um choque de realidade ao time, que não conseguiu se impor durante a partida

Caio Henrique teve uma boa atuação na partida (Lucas Merçon/Fluminense)
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O Fluminense encerrou a sua arrancada rumo a parte de cima da tabela ao ser derrotado, de virada, para o Athletico, por 2 a 1, frustrando um pouco mais de 15 mil torcedores que estiveram no Maracanã. A partida, que começou com um herói improvável, terminou com antigos vilões já eleitos pelos tricolores presentes nas arquibancadas. 

GOL DE QUEM MERECE 

(Lucas Merçon/Fluminense)

Com moral pelos últimos bons resultados, o Fluminense se impôs desde que a bola rolou no Maracanã. Com trocas de passes e muita movimentação, o Tricolor ocupou o campo ofensivo e, apesar de estar bem no início, dava para ter a sensação de que o gol estava maduro. Aos três minutos, a impressão se confirmou e saiu do pé direito de um dos jogadores mais batalhadores do elenco. Frazan aproveitou o rebote em uma cobrança de escanteio e fez o seu primeiro gol como profissional. O zagueiro, antes bastante contestado, vem empilhando boas atuações e mesmo se Digão estivesse bem fisicamente, merece a titularidade.  

QUEDA NO RITMO

Allan (ao fundo) não brilhou (Miguel Locatelli/Athletico)

Após o gol, o Athletico acordou e brecou a saída de bola do Fluminense com uma marcação bastante intensa no campo ofensivo. Allan, que esteve com a Seleção Olímpica, não fez um bom jogo, errando passes que não é de costume. Daniel também esteve abaixo do que vinha rendendo. Com os dois vigiados de perto, o Tricolor ficou encurralado e o Furacão conseguiu empatar com Rony, porém o gol foi invalidado por impendimento. 

FRUSTRAÇÃO DUPLA

João Pedro não teve muitos motivos para comemorar<br>(Lucas Merçon/Fluminense)

A proposta do Fluminense era jogar no contra-ataque e, sem saída de bola pelo chão, procurou fazer ligações diretas, buscando Yony e João Pedro. Entretanto, quando conseguiu quebrar a linha de marcação, o Tricolor chegou com extremo perigo, conseguindo marcar com João Pedro. O gol seria lindo e recompensador para o atacante, que arrancou pela direita, serviu Caio Henrique e conferiu no rebote. No entanto, estava impedido, invalidando a jogada. Com isso, o time não ampliou o placar e o jogador seguiu em jejum, que agora são nove partidas sem marcar.

QUEBRA DA ESCRITA

Primeira derrota de Marcão (Lucas Merçon/Fluminense)

No último lance do primeiro tempo, o Fluminense levou um gol, situação que não aconteceu nas últimas três rodadas. Não dá para dizer que foi um erro coletivo. Tem horas que é necessário valorizar o mérito do adversário. Wellington achou Madson, em um lançamento do meio-campo. O lateral era acompanhado por Yony, que não conseguiu evitar o chute. Na segunda etapa, o castigo. Novamente Madson, em cobrança de escanteio, virou para o Furacão.

FIM DA INVENCIBILIDADE E DA PACIÊNCIA

Ganso foi vaiado pelos torcedores (Lucas Merçon/Fluminense)

Atrás no placar, o Fluminense inverteu os papéis com o Athletico, passando a ter mais a posse de bola, tentando propor o jogo. Já o adversário, marcou no campo de defesa, esperando o contra-ataque. Sem tanta organização, o Tricolor atacava mais na base do abafa, com poucos jogadas coordenadas. Os erros constantes fizeram a torcida se voltar contra o time, escolhendo dois antigos culpados, João Pedro e Ganso. A cada toque na bola, a dupla era vaiada e isso se refletiu na tomada de decisão dos jogadores. O atacante errou jogadas fáceis e acabou substituído por Lucão, que pouco acrescentou. Já o meia, continuou em campo, mas não mudou o panorama da partida. Com a derrota, o Fluminense encerrou uma invencibilidade de cinco jogos, somando dois empates e três derrotas. Esse foi o primeiro revés de Marcão, efetivado no cargo de treinador.