Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Posse, luta e organização: a vitória do Fluminense no clássico do Maracanã

Tricolor conseguiu impor o estilo de jogo que Fernando Diniz vem colocando na equipe e encontrou um gol já nos acréscimos

Fluminense venceu o Flamengo com gol no fim (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
Escrito por

O Fluminense lutou até o final para marcar e teve o esforço recompensado, marcando o gol da vitória contra o Flamengo já nos acréscimos no Maracanã. A vitória por 1 a 0, com gol de Luciano, coroou uma equipe que, mesmo com uma limitação técnica alta, tentou a todo momento conquistar a classificação à final da Taça Guanabara, contra o Vasco.

O estilo de jogo de Fernando Diniz fez com que o Fla ficasse com menos posse de bola pela primeira vez. Sem chutões e superando os erros bobos durante a partida, o Tricolor brigará pelo título da competição no próximo domingo, no Maracanã, às 17h (de Brasília).

Coragem de Diniz

Fernando Diniz (Foto: Celso Pupo/Fotoarena)

Desde que Fernando Diniz chegou ao Fluminense, a equipe adota um estilo de tomar a iniciativa da partida e ir para cima dos adversários Além disso, a posse de bola é uma das características mais importante do jogo do treinador. Isso se repetiu no clássico, mesmo que o Flamengo tenha chegado com mais perigo nas chances que criou. 

Jogando contra uma equipe com alto investimento e jogadores de mais nome, o treinador não deixou para trás sua filosofia, como disse no dia anterior. A ousadia de ir para cima e encurralar o Fla deixou o time de Abel Braga perdido na estratégia do confronto. 

Elenco limitado, mas com luta

Fluminense venceu (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

O Fluminense ainda esbarra em algumas limitações do seu elenco para transformar suas oportunidades em gols. Faltou qualidade na parte ofensiva para que a tática desse resultado mais cedo. O Tricolor foi organizado em campo, enquanto o Fla apenas esperou o contra-ataque adversário.

Sem Ganso, Pedro e Gilberto, três dos melhores jogadores do grupo atual,  Daniel foi muito mal na primeira etapa, sentindo o jogo, e acabou substituído por Dodi. Os laterais não conseguiram ajudar e o ataque se enrolou com a bola em diversos momentos. O que não faltou, porém, foi entrega e luta. O Flu saiu exausto da partida após se entregar e correr durante os 90 minutos.

Domínio e organização

Flu venceu o Fla (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Se no primeiro tempo o Fluminense tomou algumas iniciativas para criar, na segunda etapa a equipe teve praticamente o domínio, principalmente na metade final da partida. Com alterações mais ofensivas, o Tricolor pressionou e empurrou o Flamengo contra a parede. Por pouco os rivais não mataram o jogo, mas os jogadores não pararam de correr.

Erros bobos

Flu foi para cima do Fla (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Mesmo com a classificação, a partida teve pontos negativos. Nervoso e precisando marcar pelo menos um gol, o Flu cometeu erros bobos principalmente na segunda etapa. O mais claro deles foi de Marlon. O lateral pisou na bola e perdeu para Gabriel, que quase abriu o placar. Outras chances perigosas dos mandantes aconteceram a partir de equívocos em passes.

À beira do campo, Fernando Diniz reclamou muito dos lances e pediu mais atenção. No ataque, foi Everaldo quem criou uma chance promissora e deu o passe para um espaço vazio.

Os destaques

Luciano foi o autor do gol (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

A luta coletiva foi o maior destaque da partida, mas alguns jogadores contribuíram para o Fluminense ter uma atuação muito positiva. O goleiro Rodolfo voltou a desempenhar bem o papel de líbero da equipe e ajudou na montagem dos ataques, além de ter feito uma milagrosa defesa. O volante Airton foi outro importante. Ele salvou o Tricolor no primeiro tempo ao travar chute de Bruno Henrique.

Entre os atacantes, holofotes para Everaldo e Luciano. Incansável, o primeiro se esforçou para criar as jogadas e teve boas aparições no ataque. Já o segundo, herói da partida, não teve uma ótima atuação, mas foi recompensado pelo esforço.