Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

O pior jogo é sempre o próximo: os fatores que explicam o revés do Bota

Equipe de Eduardo Barroca apresenta erros recorrentes em derrota para o Fortaleza, o terceiro resultado negativo consecutivo para o Alvinegro neste Campeonato Brasileiro

Botafogo foi derrotado por 1 a 0 para o Fortaleza (Foto: LC Moreira/Lancepress!)
Escrito por

Pela primeira vez desde a chegada de Eduardo Barroca, o Botafogo acumula três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Contra o Fortaleza, nesta segunda-feira, na Arena Castelão, pela 22ª rodada, o desempenho do Alvinegro, mais uma vez, foi ruim e a equipe está cada vez mais longe da parte de cima da classificação. O LANCE! expõe alguns fatores que ajudam a explicar o resultado negativo.

> TABELA DO BRASILEIRÃO

NOVIDADE

Diego Souza teve a companhia de Cícero em algumas ocasiões (Foto: Ronaldo Oliveira/Photo Premium/Lancepress!)

Nos nomes divulgados na escalação, nada de novo. Em campo, uma mudança tática que parecia interessante, mas foi utilizada apenas na parte inicial do primeiro tempo. Regularmente o volante à frente dos zagueiros, Cícero atuou em uma posição mais avançada em campo, se aproximando de Diego Souza no setor ofensivo.

O camisa 8 se movimentava bastante. Quando o Botafogo tinha a bola, ele aparecia ao lado de Bochecha, como um meio-campista normal. Sem a bola, Cícero aparecia em um setor avançado com a intenção de pressionar a saída de bola do Fortaleza. Não durou muito, mas o Alvinegro iniciou a partida com uma clara mudança de espaçamento de jogadores.

TOMA LÁ DA CÁ

João Paulo em ação contra o Leão do Pici (Foto: LC Moreira/Lancepress!)

Não foi um primeiro tempo dos sonhos em termos técnicos, mas as duas equipes tentaram atacar o gol nos 45 minutos iniciais. O Fortaleza, com menos tempo com a bola, buscava verticalizar seu jogo nos momentos que a tinha - era sempre um ataque rápido, que, com poucos toques, aparecia em uma zona de perigo na defesa. Na reestreia de Rogério Ceni, o Tricolor mostrou que não esqueceu o estilo do treinador.

O Botafogo, por sua vez, teve a bola no pé, como de costume. Diferente de outras ocasiões, o time até assustou, principalmente com Marcinho, que sempre saía do lado direito do ataque e atacava em movimentos diagonais, aparecendo no meio. O pé esquerdo do camisa 4 encontrou Diego Souza livre na área, mas o atacante completou para o fundo das redes em posição irregular. O Alvinegro teve, pelo menos, duas chances claras para marcar.

QUEDA NO SEGUNDO TEMPO

Comemoração do Fortaleza (Foto: Ronaldo Oliveira/Photo Premium)

A etapa inicial foi até positiva, se comparada com as atuações recentes do Botafogo no Brasileirão. Os 45 minutos finais, porém, lembraram a pior versão do Alvinegro na temporada até aqui. O Fortaleza permaneceu com a usual velocidade nos momentos de bola no pé e, com pontas sempre ativos, assustava o Alvinegro em praticamente todas as tentativas de chegar à meta de Gatito Fernández.

A insistência, de fato, se pagou. Depois de ter um gol anulado pelo árbitro de vídeo, o Tricolor abriu o placar. Após uma cobrança de escanteio na primeira trave, Benevenuto, Lucas Barros e Gatito bateram cabeça e o zagueiro colocou contra a própria meta. Assim como na derrota por 3 a 2 para o Internacional, no Beira Rio, o Alvinegro mostrou dificuldade em se defender um lançamento no primeiro pau da área.

PROBLEMAS DE SEMPRE

Barroca insistiu em erros (Foto: LC Moreira/Lancepress!)

O equívoco com o escanteio, porém, não foi o único "deja vu" do Botafogo na noite. O time de Eduardo Barroca mostrou dificuldades que aparecem há certo tempo. Pouca aproximação dos jogadores nos momentos em que tem a bola, demora - e falta de jogadores - para levar a bola do meio-campo para o ataque e pouco incômodo na saída de bola do Fortaleza.

É até incompreensível uma equipe ter seu jogo baseado em ter a posse de bola para controlar o jogo e não ficar "incomodado" quando não está com ela no pé. O Botafogo de Eduardo Barroca, há certo tempo, não pressiona o adversário no seu próprio campo. O Fortaleza, por sua vez, utilizou muito desta técnica, o que acabou dando certo - o Alvinegro teve problemas para sair da própria metade do gramado.

O PRÓXIMO JOGO É SEMPRE O PIOR

Botafogo criou pouco (Foto: LC Moreira/Lancepress!)

Desde o começo do segundo turno o Botafogo termina uma partida acumulando a pior atuação na temporada. São Paulo, Bahia e Fortaleza. Nas três partidas, mais questionamentos do que evolução dentro das quatro linhas. Um desempenho que reflete na falta de elenco e dificuldade técnica, mas que deixa claro um fator: muito daquilo que vem sendo apresentado há certo tempo não está dando certo.

É a pior sequência do Botafogo no Campeonato Brasileiro. A distância para a zona de rebaixamento ainda é grande - o Alvinegro está a oito pontos do Cruzeiro, 17º colocado do torneio, mas o futebol dentro de campo deveria trazer preocupação em relação às últimas quatro posições na tabela.