Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Devo, não nego! Veja casos de atrasos salariais que geraram protestos

Elenco do Fluminense não treinou na última quarta-feira em forma de protesto devido aos atrasos salariais. O caso não é o único no futebol brasileiro e o LANCE! relembra situações

Fluminense não treinou nesta terça-feira por salários atrasados (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)
Escrito por

Paralisação no Fluminense. Com o dilema de atrasos salariais, os atletas decidiram não treinar em forma de protesto. A decisão foi comunicada aos diretores e o movimento ganhou visibilidade. Entretanto, este não foi o primeiro - e nem deve ser o último - caso no futebol brasileiro. O LANCE! relembra outras situações onde dividas salariais geraram protesto. Confira!  

FINGEM QUE PAGO, FINJO QUE JOGO 

Vampeta no Flamengo (Foto: Reprodução) 

Em 2001, Vampeta fazia o caminho inverso e pegava a França de surpresa ao trocar o então emergente Paris Saint-Germain pelo Flamengo. Entretanto, a passagem durou pouco. O ex-volante reclamou dos três meses de salario atrasado e proferiu a frase "eles fingem que pagam e eu finjo que jogo". Após isso, foi para o Corinthians. 

ESTAMOS AQUI PORQUE SOMOS PROFISSIONAIS

Botafogo protesta com faixa (Foto: Divulgação)

Antes do clássico contra o Flamengo, os jogadores do Botafogo entraram em campo carregando uma faixa em que reclamam do atraso no pagamento de seus salários. A faixa, comprida, carregada por todos os jogadores, foi mostrada para a torcida do Botafogo: "Estamos aqui porque somos profissionais, e por vocês torcedores", dizia a mensagem. 

SOMOS TRABALHADORES E QUEREMOS RECEBER

Michel Bastos reclamou no São Paulo (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

O meia Michel Bastos, pelo São Paulo, criticou o clube para pagar quatro meses de direitos de imagem. Um dia depois de ser goleado pelo Palmeiras por 4 a 0 pelo Brasileirão, o jogador de 32 anos criticou publicamente o presidente e cobrou por salários. "A gente escuta certas coisas na imprensa e acaba criando certa esperança de receber. Não acho que ninguém esteja agindo de má fé, o Ataíde conversou conosco. Mas somos trabalhadores e queremos receber", disse o meia. 

CRISE NA PORTUGUESA

Portuguesa se recusou a treinar (Foto: Everton Calicio) 

Ainda em 2013, antes da crise que tomou conta da Portuguesa, os jogadores já protestavam por atrasos salariais. Todos os jogadores recusaram-se a treinar no CT do Parque Ecológico, próxima das rodadas finais do Brasileirão. Naquele mesmo torneio, os jogadores do Náutico ameaçaram não jogar a partida contra o Vasco, e tiveram apoio do Bom Senso, na época, pelo mesmo motivo. 

ATLETAS PASSAM FOME NO PAYSANDU 

Paysandu teve crise em 2005 (Foto: Cezar Magalhaes / RawImage) 

Em 2005, o zagueiro João Carlos, que já teve passagem pela Seleção Brasileira, falou abertamente sobre os problemas vividos pelo Paysandu. Na época, o atleta declarou que os jogadores chegavam a passar fome pelos atrasos salariais; "Se eu disser que as coisas estão boas, estaria mentindo, mas o que podemos fazer? Tem jogador que no treino desta quarta-feira passou mal por falta de comida. Isso é muito grave", declarou. 

ATRASOS SALARIAS NO PARANÁ

Paraná protestou em 2009 (Foto: LC Moreira/Lancepress!)

Em 2009, o gramado da Vila Capanema permaneceu vazio durante a última rodada da Série B. A atividade não aconteceu devido ao protesto do elenco pelos atrasos salariais. Os jogadores reclamam o atraso no pagamento de um mês de salário e duas parcelas do direito de imagem. Em reunião com a diretoria, decidiram não treinar. 

ATRASO QUASE ATRAPALHA ACESSO DO MACAÉ 

Macaé teve problemas em 2014 (Foto: Karen Porto/Macaé Esporte)

Em 2014, a boa campanha na Série C do Campeonato Brasileiro não diminuiu a crise do Macaé. Com salários atrasados, os jogadores resolveram não treinar como forma de protesto. A direção tentou uma solução rápida, mas não conseguiu contornar a situação. Apesar disso, a equipe manteve o bom  rendimento durante toda a competição.