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Meias bem, pintura e virada: os motivos da vitória do Botafogo que orgulhariam Beth Carvalho

'Esse é o Botafogo que eu gosto': se não foi brilhante, Alvinegro voltou a ser consistente no meio-campo e, mesmo saindo atrás do placar contra o Bahia, em casa, virou e convenceu 

Obrigado, Madrinha: alto-falantes do Niltão tocaram músicas de Beth algumas vezes (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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O Botafogo entrou em campo nesta quinta-feira, no encerramento da segunda rodada do Campeonato Brasileiro, para receber o Bahia no Estádio Nilton Santos e se recuperar do tropeço da estreia. Com sustos no início e no fim, o time de Eduardo Barroca venceu, por 3 a 2 e de virada, e deixou a torcida com um sabor de evolução - e ainda com a oportunidade de assistir ao golaço de Erik. 

Como o duelo ficou marcado por justas homenagens a Beth Carvalho, dá para dizer que o triunfo foi digno da voz da Madrinha do Samba entoar o tradicional "Esse é o Botafogo que eu gosto". Confira cinco fatores importantes no jogo desta noite e que orgulhariam Beth, que faleceu nesta semana, aos 72 anos.

NERVOSISMO TRAVOU O TIME NO INÍCIO 

Autor do segundo gol, João vinha sendo contestado até marcar e evoluir tecnicamente na partida (Foto: Vitor Silva / Botafogo)

A torcida do Botafogo foi ao Nilton Santos com um certo receio: o que esperar da equipe de Eduardo Barroca, que teve muito volume de jogo contra o São Paulo, mas pouco criou? O dilema se transformou em nervosismo após o Bahia abrir o placar, ainda com cinco minutos de peleja.

O placar adverso deu origem a vaias, xingamentos a Marcinho, principalmente, e muita contestação quando o time recuava a bola para o goleiro Gatito Fernández. O Bahia, bem postado, pouco sofria no seu setor defensivo. Até uma bola parada alterar todo o cenário.

BOA ATUAÇÃO DOS MEIO-CAMPISTAS

Bochecha voltou a ir bem (Foto: Paulo Sergio/Agência F8)

O gol de empate surgiu já no meio da etapa inicial, após a bola parada funcionar. Antes, Bochecha encurtou o caminho quando deu um belo lançamento para Diego Souza, que venceu um duelo no mano a mano e provocou um escanteio. Na jogada, gol de Erik - de voleio, uma pintura. 

O já citado Bochecha, mais uma vez, foi peça importante para o jogo vertical e a boa troca de passes do Alvinegro. Cícero, desta vez ao seu lado, também vinha bem na partida, e João Paulo, aos poucos, evoluiu no jogo. Conclusão: João e Cícero foram premiados pela performance consistente dada ao setor e marcaram os outros gols, antes do intervalo. 

ORGANIZAÇÃO: MELHOR ARMA

Erik marcou o seu oitavo gol na temporada (Foto: Vitor Silva / BFR)

Mesmo com o nervosismo, o Botafogo não foi desorganizado em momento algum da partida. Méritos reconhecidos para Eduardo Barroca. Foi bem postado que o Glorioso conseguiu domar o ímpeto do Bahia e não dar espaços para contragolpes dos rivais, até quando estava em desvantagem. 

No segundo tempo, o Bahia chegou a atuar com uma linha de quatro na frente, porém, apesar da pressão da equipe de Roger Machado, os mandantes não sucumbiram às investidas dos rivais e seguraram - embora a perna tenha pesado. A virada foi merecida e valorizada ainda mais pelo bom nível tricolor. 

VOLTA DE ALEX SANTANA 

Alex estava com problemas musculares (Foto: Vitor Silva / BFR)

Importante peça no elenco, sobretudo nos quesitos transição ofensiva e finalizações de fora da área, Alex Santana foi acionado na metade da etapa final e teve o papel de manter o controle das ações no meio-campo. 

Alex não entrava em campo desde a eliminação do Botafogo na Copa do Brasil, quando ele foi expulso, em Caxias do Sul, e prejudicou o Botafogo diretamente. Estava com um desconforto muscular, mas, agora de volta, traz um leque maior de características para Barroca compor o setor. 

'ESSE É O BOTAFOGO QUE EU GOSTO'

Bandeira nova em homenagem à Beth (Foto: Marcello Dias/Eleven)

O jogo que começou com vaias, terminou com aplausos e reconhecimento da boa partida e do esforço da equipe alvinegra, que levou um gol no fim e levou um calor desnecessário no triunfo por 3 a 2. No geral, o confronto teve muitas homenagens a Beth Carvalho, que morreu esta semana e, conhecida com Madrinha do Samba e lenda da música nacional, era botafoguense fanática, e alimentou uma sintonia maior entre torcida e time. 

Portanto, com a vitória conquistada com espírito competitivo, organização, evolução tática e apoio das arquibancadas, certamente Beth cantaria o seu tradicional "Esse é o Botafogo que eu gosto" com o apito final.