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Volta ao Maracanã: LANCE! relembra passagem de Guerrero pelo Flamengo

Em cinco tópicos, confira como se deram os principais momentos do peruano com a camisa rubro-negra. Nesta quarta-feira, reencontrará o clube carioca pela primeira vez no Rio

L! produziu máscaras de Guerrero para a estreia do peruano, no Maracanã (Foto: Wagner Meier)
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O Flamengo reencontrará Paolo Guerrero. Paolo Guerrero reencontrará o Flamengo e o Maracanã. O duelo entre o clube carioca e o Internacional, que tem o peruano como principal trunfo, ocorrerá nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela ida das quartas de final da Libertadores.

Será a primeira vez que Guerrero jogará no Maracanã depois da Copa América, quando o Brasil sagrou-se campeão em cima do Peru, e como jogador do Internacional - cabe lembrar que ele já jogou, venceu e marcou contra o Fla, mas em embate no Beira-Rio, pelo Brasileiro. E o goleador acumula ótimos números pelo Colorado: 11 gols em 19 jogos. 

A esquentar a volta de Guerrero ao Rio de Janeiro, o LANCE! relembra a passagem do atleta de 35 anos pelo Flamengo em cinco tópicos. Confira:

'ACABOU O CAÔ'

Guerrero, durante apresentação no Fla (Foto: Divulgação)

"Acabou o caô, o Guerrero chegou". O atacante se apresentou ao Flamengo em julho de 2015, na Gávea, cercado de expectativas. Ele foi contratado após um
imbróglio quanto à renovação com o Corinthians e, na chegada, explicou a sua escolha: "O Fla tem muitos objetivos e é reconhecido mundialmente".

A sua estreia se deu justamente contra o Internacional, o seu atual clube, poucos dias depois da apresentação. E teve gol, em pleno Beira-Rio, elevando ainda mais a esperança por uma idolatria diante dos rubro-negros. A contratação não deixou de ser uma marca da nova era do clube no mercado.

ÁPICE NO CARIOCA-2017

Guerrero foi artilheiro do Carioca-2017 (Foto: C. Mendes/LANCE!Press)

Guerrero viveu o seu auge com a camisa do Flamengo em 2017. Embora não tenha sido o goleador de média perto de um gol por partida, o centroavante iniciou a temporada retrasada em batida frenética. 

Comandado por Zé Ricardo, Guerrero liderou o Flamengo na conquista invicta do Carioca de 2017, quando, na decisão, marcou um gol diante do Fluminense. Ele encerrou o torneio estadual, que acabara sendo a sua única conquista pelo Rubro-Negro, como artilheiro (dez gols) e melhor jogador.

CASO DE DOPING

Guerrero passou a frequentar tribunais (Foto: Divulgação)

O ano de 2017, contudo, ainda reservara o maior drama de sua carreira. Guerrero foi pego em exame antidoping depois de uma partida entre Peru e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, em novembro, por conta de uma contaminação após utilizar um chá de coca. Ele chegou a ser suspenso por um ano e ficou longe dos gramados.

Porém, em maio de 2018, conseguiu um efeito suspensivo e esteve em alguns jogos do Fla e também na Copa do Mundo. O caso teria um novo episódio depois do Mundial - onde o peruano encerrou com um gol em três jogos.  

INVESTIMENTO EM CONCORRENTE

Guerrero cumprimenta Ceifador (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A incerteza quanto ao futuro de Guerrero no futebol fez a diretoria rubro-negra, para 2018, ir atrás de um centroavante, acertando com Henrique Dourado, que havia sido artilheiro do Brasileiro anterior, pelo Fluminense.

Mesmo tendo permanecido inscrito pelo Flamengo na Libertadores de 2018, o camisa 9 nem sequer foi relacionado para as oitavas do torneio continental, diante do Cruzeiro. Aliás, neste período, selou a sua saída da Gávea. 

UM ADEUS GELADO

Guerrero marcou 43 gols pelo Fla (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Dá para dizer que Guerrero não deixou o Flamengo pela porta dos fundos. Mas não fez o suficiente para ter entrado na história do clube, que não renovou o vínculo do atacante, encerrado em agosto do ano passado. Foram 43 gols marcados em 115 jogos (média de 0,37 por jogo), além de 14 assistências - saiu como o 6º maior artilheiro estrangeiro da história do Rubro-Negro.

A saída não deixou de ser conturbada. Guerrero partiu com a sensação de falta de apoio do Fla, que, por sua vez, considerou-se prejudicado esportiva e financeiramente no caso de doping. E, após o adeus gelado, ainda ocorreu mais capítulo nos tribunais - o clube o acionou na Justiça para reaver o pagamento de direitos de imagem pagos de forma antecipada antes da suspensão. Houve pedido de devolução de R$1,8 milhão. Hora de revê-lo em campo.