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Posse sem efetividade quase castiga o Fluminense diante do Cruzeiro

Tricolor teve a bola durante toda a partida, porém não é letal. Diniz aposta na base e é coroado com o empate que deixa o time vivo na luta por uma vaga na Copa do Brasil

Moleques de Xerém melhoram o time e Fluminense empata no fim (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)
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Com propostas e estilos de jogo diferentes, Fluminense e Cruzeiro fizeram uma partida bastante equilibrada no Maracanã. Não foi à toa que acabou empatada em 1 a 1. A Raposa mostrou eficiência na defesa e oportunismo no ataque, abrindo o placar na única chance que teve. Já o Tricolor repetiu velhos erros, mas foi coroado pela insistência e coragem, virtudes mostradas em todos os confrontos. A vaga está aberta e será decidida no Mineirão, no dia 5 de junho.     
Posse de bola sem efetividade

Diniz precisar melhor a efetividade (Foto: Marcello Dias/Lancepress!)

Como era de se esperar o Fluminense foi o dono da bola no Maracanã. Com três meias (Ganso, Daniel e Léo Artur) e apenas um volante (Allan), o Tricolor teve 65,3% de posse de bola, trocando mais que o dobro de passes certos em relação ao adversário (680 contra 274). Apesar da superioridade, não conseguiu traduzir o domínio em gols. 

Cochilo mortal

Pedro Rocha foi letal (Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)

É inegável que o Fluminense é bem treinado por Fernando Diniz. O time sabe muito bem o que faz com a bola e sem ela. Entretanto, o Cruzeiro também é assim, tendo na sua principal característica o oportunismo. Na primeira e única chance em toda partida, Pedro Rocha foi letal e colocou o time mineiro à frente do placar devido a um momento de desatenção da zaga tricolor, o ponto fraco da equipe.

Reencontro controlado

Fred não foi bem na partida (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Apesar da desatenção que causou o gol do Cruzeiro, o sistema defensivo trabalhou muito bem. Não é qualquer time que consegue neutralizar jogadores como Rodriguinho, Robinho, Pedro Rocha e principalmente Fred, que foi um capítulo à parte no jogo. O ídolo tricolor não tocou na bola, errando tudo que tentou, mantendo a sina de não ir bem diante do Fluminense. É impossível cravar que a história dele pelo Fluminense entra em campo, apenas o jogador pode confirmar isso. No entanto, desde que saiu do Flu, o atacante não fez sequer uma partida boa. Ao menos, pela primeira vez, conseguiu não ser derrotado.

Aposta em Xerém sempre dá certo

João Pedro mostrou estrela (Foto: Magalhães Jr/Lancepress!)

Com o time cruzeirense totalmente neutralizado, Fernando Diniz foi em busca do empate e mais uma vez foi arrojado nas substituições. Primeiro promoveu a entrada de Ewandro, que fez a sua estreia pelo Fluminense, e depois apostou nas joias de Xerém, Marcos Paulo e João Pedro. As mexidas surtiram efeito, principalmente devido ao aumento da intensidade do time. Os três meias que iniciaram o jogo deram o controle da bola, porém não são agudos como os atacantes. Ewandro criou oportunidades e deu velocidade ao lado esquerdo. Marcos Paulo deu a pontaria e a finalização e por pouco não foi o herói já que acertou o travessão. Essa alcunha ficou para João Pedro, que mostrou ter presença de área e faro de gol para empatar a partida nos acréscimos.

50º jogo sem motivos para comemorar

Luciano foi substituído no jogo (Foto: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE)

A aposta na garotada deu muito certo e pode ter colocado algumas pulgas atrás da orelha do técnico Fernando Diniz para escalar o ataque tricolor. Luciano mais uma vez não jogou bem, não conseguindo dar sequência em diversas jogadas. A má atuação não é de hoje. Apesar de ser o artilheiro do Fluminense em 2019 com 13 gols, o atacante vem desperdiçando muitas chances claras. Não foi o caso na partida contra o Cruzeiro, mas contra Botafogo, Santos e Santa Cruz foi displicente em algumas jogadas, irritando um pouco o torcedor. No dia em que completou 50 jogos pelo Fluminense, Luciano não teve muito do que celebrar.