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Botafogo cria, mas sucumbe aos próprios erros em derrota para Inter

Equipe de Eduardo Barroca foi sufocada no começo da partida, mas melhorou e, aos poucos, foi encontrando espaços; erros no ataque e na defesa marcam resultado negativo

Botafogo acumulou a terceira partida sem vitória no Brasileirão (Foto: Raul Pereira/Fotoarena)
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O Botafogo conheceu a terceira partida sem resultado positivo no Brasileirão. Neste sábado, o Alvinegro foi derrotado por 3 a 2 para o Internacional, no Beira-Rio, pela 17ª rodada da competição. A equipe até apareceu bem no ataque, mas foi refém dos próprios erros; no campo defensivo, equívocos nas tomadas de decisões também foram marcantes para o triunfo colorado. O LANCE! destaca cinco pontos da atuação alvinegra.

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COM PRESSÃO EM ALTA, INTER COMEÇA MELHOR

Inter sufocou o Botafogo no início (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Surpreendentemente, Odair Hellmann escalou o Internacional com nove titulares, poupando D'Alessandro e Bruno. Apesar do jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, na próxima quarta-feira, o técnico colocou força máxima para o duelo do Campeonato Brasileiro. De primeira, a decisão gerou resultado.

O Internacional foi direto no "calcanhar de Aquiles" do Botafogo e pressionou a saída de bola do Glorioso em bloco. A equipe de Eduardo Barroca mal saía do próprio campo e viu o Colorado dominar a primeira metade da etapa. A melhor chance ficou nos pés de Edenílson, em uma finalização colocada que parou na ponta dos dedos de Gatito Fernández.

PASSES VERTICAIS FAZEM A DIFERENÇA E BOTAFOGO PARA NO TRAVESSÃO

Gabriel foi fundamental (Foto: Everton Pereira/Ofotografico)

Aos poucos, o Botafogo foi encontrando maneiras de superar a marcação alta do Internacional. É verdade que a equipe colorado, com passar do tempo, não o fez com a mesma intensidade, mas um jogador foi fundamental para este cenário: Gabriel. Apesar de ser zagueiro, o camisa 2 teve papel fundamental na criação de ataques para o Glorioso. dando passes verticais entre a defesa e o meio-campo, o que "quebrava" a marcação dos mandantes.

O Botafogo melhorou no decorrer da primeira etapa. Com a participação de Gabriel, a equipe de Eduardo Barroca teve espaço para chegar ao campo ofensivo, mas não assustou na mesma intensidade por decisões erradas dos próprios jogadores. Apesar disto, o Glorioso teve duas chances reais de gol, ambas depois dos 40 minutos: Alex Santana finalizou e a bola passou perto da meta e, depois, Luiz Fernando acertou o travessão em chute colocado.

BALDE DE ÁGUA FRIA

Lindoso marcou no fim da partida (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

O Botafogo foi punido justamente no seu melhor momento na partida. Já na reta final do primeiro tempo, Rodrigo Lindoso, reencontrando o ex-clube pela primeira vez desde a passagem no Alvinegro, se adiantou a Carli em cobrança de escanteio e, de cabeça, abriu o placar. Eduardo Barroca, que já planejava uma estratégia de ir ao intervalo com tudo igual, viu-se atrás do placar.

O Botafogo voltou diferente: Gatito deixou o campo por uma indisposição e deu lugar a Diego Cavalieri. Além desta, Barroca promoveu uma mudança tática, com Fernando na vaga de Lucas Campos - assim, Marcinho atuou como ala direito durante a etapa complementar, justamente uma das situações que o treinador praticou durante a semana.

SUBSTITUIÇÕES: COPO MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO?

(Foto: Raul Pereira/Fotoarena)

Fernando na lateral e Marcinho em uma posição mais avançada no campo. As mudanças trouxeram efeitos diferentes ao time: o primeiro falhou no segundo gol do Internacional, marcado por Edenilson, quando perdeu a bola e possibilitou o contra-ataque fatal para o Colorado. O segundo, por sua vez, se destacou como ala e pode ter deixado um "recado" para o futuro do time.

Marcinho foi um dos responsáveis por deixar o ataque do Botafogo mais fluido. Mais avançado e sem a responsabilidade de marcação como prioridade, o camisa 4 apareceu com mais frequência na partida e, coroado com um gol, já no fim da partida, pode aparecer mais vezes em uma posição mais próxima do gol adversário - setor que ocupou durante boa parte das categorias de base.

APESAR DA DERROTA, BOTAFOGO CRIOU

Diego Souza marcou o quarto gol no Campeonato Brasileiro (Foto: Pablo Nunes/Photo Premium)

Após o gol de Diego Souza, que diminuiu o placar para 2 a 1, aos 17 minutos do segundo tempo, o Botafogo cresceu na partida. Empolgado com a possibilidade de empatar, o Glorioso apareceu com mais frequência no ataque. Barroca, na tentativa de aumentar a produção, colocou Vinícius Tanque, centroavante.

Apesar disso, a tentativa do Botafogo de buscar o resultado foi ineficaz. O time até apareceu bem no campo ofensivo, mas parou nos próprios erros. Quando estava com superioridade numérica, o ataque era marcado por um passe errado ou uma decisão errada de drible. Além disto, os erros individuais também foram marcantes no campo defensivo - o Internacional marcou duas vezes em equívocos de Fernando e Cícero. O resultado pode ter sido negativo, mas a atuação, em um modo geral, não foi ruim.