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Sergio Perez: mexicano faz bonito no GP em casa e é o ‘1° do resto’. País tem só duas vitórias na história da F-1

Na prova disputada no autódromo Hermanos Rodríguez, em homenagem aos precursores do México na categoria, 'Checo' foi bem. País teve seis pilotos e apenas dois triunfos na F-1

Sergio Perez é o atual representante do México no grid da F-1. Piloto faz parte da equipe Racing Pont (Foto: AFP)
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Décima oitava etapa da atual temporada de F-1, o GP do México teve uma situação curiosa. O mais aplaudido ao cruzar a linha de chegada não foi o vencedor da prova, Lewis Hamilton. A torcida vibrou mesmo foi com o sétimo colocado. A explicação é simples. Quem cruzou a linha de chegada em sétimo foi o mexicano Sergio Perez, único representante do país na categoria. Pode-se dizer que Checo - como Perez é conhecido - foi o "primeiro do resto" já que as equipes Mercedes, Ferrari e Red Bull ocuparam as seis primeiras posições.

- A verdade é que ganhamos a corrida hoje considerando as equipes, fomos perfeitos - disse o piloto mexicano, lembrando as supremacia das três grandes.

Apesar de excelente, o sétimo lugar não foi o melhor resultado de um mexicano no GP local. O melhor resultado caseiro ainda é o quarto lugar de Pedro Rodríguez, pela BRM, em 1968. Rodríguez, aliás, é um dos irmãos que dão nome ao circuito Hermanos Rodriguéz, situado no complexo 'Cidade Esportiva Magdalena Mixiuhca'. Os irmãos foram os precursores do país na F-1. Infelizmente, ambos tiveram finais trágicos no automobilismo.  

Ironicamente, a história mexicana na F-1 já começou em um dia trágico. Em 10 de  setembro de 1961, no GP da Itália, Ricardo Rodríguez estreou na categoria. Com 19 anos e 180 dias de idade, o prodígio mexicano era o mais jovem piloto a disputar uma prova na categoria. Mas tanto sua estreia como o título mundial do americano Phil Hill ficaram em segundo plano. Um triste acidente causou a morte do piloto Wolfgang von Trips e de treze espectadores.

Rodríguez tornou-se ainda o mais jovem piloto a pontuar na F-1 com o quarto lugar no Grande Prêmio da Bélgica de 1962, dia no qual Jim Clark obteve sua primeira vitória. Posteriormente esses recordes do mexicano seriam batidos. O ídolo mexicano disputou sua última corrida em 1962, na Itália, e faleceu em 1º de novembro após um acidente justamente nos treinos para o GP do México, então uma prova extraoficial. O fato causou grande comoção em todo o país.

Seu irmão Pedro Rodríguez estreou na F-1 nos Estados Unidos em 1963 e venceu duas corridas na categoria até falecer em Nuremberg após um acidente no circuito de Norisring, onde disputava uma prova de protótipos. Outro fato marcante em sua carreira foi a vitória nas 24 Horas de Le Mans, em 1968.  

No total o México teve apenas seis pilotos na Fórmula 1. Além de Sergio Perez e dos irmãos Rodríguez, os outros foram Moises Solana, Hector Rebaque e Esteban Gutiérrez.