Equipe Furnas

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Diego Hypolito chora e emociona público com sua apresentação

Os cinco ginastas da Seleção Brasileira conseguiram se garantir nas finais individuais; Quinteto termina a fase classificatória em sexto lugar, com 268.078 pontos

(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Escrito por

O choro de Diego Hypolito, atleta da Equipe Furnas, ao final de sua apresentação de solo emocionou o público presente na Arena Olímpica do Rio, na manhã deste sábado, 6 de agosto. Os torcedores não só tiveram a oportunidade de acompanhar pela primeira vez a seleção brasileira masculina nos Jogos como ainda saíram com a certeza que a equipe não está no Rio 2016 só para fazer presença. Tanto é que o quinteto está classificado para a final após terminar a fase classificatória em sexto lugar, com 268.078 pontos.

Além disso, os cinco ginastas se garantiram em finais individuais. Sérgio Sasaki e Arthur Nory estão entre os finalistas no individual geral, com Sasaki em oitavo lugar e Nory, em décimo primeiro - os 24 primeiros entram. Por aparelhos, classificam-se os oito melhores, e Arthur Zanetti vai disputar a medalha nas argolas, aparelho no qual ficou em quinto; Francisco Barretto, quinto na barra fixa; e Diego e Nory foram quarto e nono no solo – embora apenas os oito primeiros se classifiquem, apenas dois atletas por equipe podem participar da final; como o Japão teve três, abriu uma vaga para Nory. Um resultado sem precedentes na história da ginástica masculina brasileira.

Bicampeão mundial de solo em 2005 e 2007, Diego busca sua primeira medalha olímpica, após frustrações em Pequim 2008 e Londres 2012. Há um mês, ele nem acreditava que poderia estar nos Jogos. Logo, começar com uma atuação tão forte, com 15.500 pontos, o fez botar toda a sua emoção para fora.

- O choro veio porque foram 12 anos de trabalho. No início da minha carreira, ganhei mundiais e tudo quanto é etapa de Copa do Mundo. Então, quando caí em Pequim, tive que me reerguer como pessoa. Em Londres, caí novamente, e de cara. É muito difícil você enfrentar duas quedas olímpicas. É muito difícil você se propor a dar a cara a tapa mais uma vez - disse o ginasta, que não poupou elogios ao treinador Marcos Goto e ao companheiro de equipe Arthur Zanetti:

- Na sexta, o Bernardinho conversou comigo a pedido do Goto, e isso fez toda a diferença. Ele é um campeão, como o Goto e o Zanetti. Quando subi hoje no tablado, sabia que muitas pessoas acreditavam em mim e que eu precisava acreditar também. Porque o trabalho de 12 anos se resume a isso, a 70 segundos de prova. Tentei simplesmente fazer o que faço nos treinos e minha alma ficou lavada.


O atual campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti, entregou uma apresentação sólida e levantou a torcida. No entanto, com 15.533 pontos, ficou apenas em quinto. Mas na final tudo pode mudar:

- Sempre uso a estratégia de diminuir um pouco a nota de partida na rodada de classificação. Na final, vou fazer a série oficial, com nota de partida mais alta, e acertar um pouco detalhes de balanço e posicionamento de corpo.

O mais regular da seleção no conjunto de aparelhos, Sérgio Sasaki preferiu destacar a presença da equipe na disputa de medalhas:

- Sabemos do nosso potencial e, se competirmos como na classificatória, podemos levar perigo a qualquer seleção.

A final por equipes acontece na tarde de 8 de agosto. No dia 10, é a vez do individual geral. Já as finais por aparelhos ocorrem em 14, 15 e 16 de agosto, com solo e cavalo com alça no primeiro dia, argolas e salto no segundo e barra fixa e barras paralelas no último.