Luxa e veteranos exaltam ‘maratona’ de Talles Magno: ‘É fenômeno’

Técnico e jogadores experientes veem pedra preciosa a ser lapidada no futebol do jovem de 17 anos, que atuou na sexta-feira, em São Januário, e contra o Palmeiras, em São Paulo

Palmeiras x Vasco
Talles Magno soma três partidas como profissional da equipe cruz-maltina (Foto: Carlos Gregorio Jr/Vasco)

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Como correu Talles Magno nos últimos dias. Na sexta-feira, foi titular da Seleção Brasileira Sub-17 que venceu o Paraguai, em São Januário. Pouco mais de 24 horas depois, foi dos melhores do Vasco, em São Paulo, no empate com o Palmeiras. Novo xodó cruz-maltino, o atacante caiu nas graças da torcida, da comissão técnica e dos jogadores.

- É um menino com um potencial muito grande. Um talento bruto que o Vasco tem. Não se intimidou e temos que ficar felizes com tudo - exaltou o goleiro Fernando Miguel, acompanhado pelo meia Marquinho:

- É fenômeno. Joga muito mesmo. Assim como o Marrrony, o Vinícius... mas o Talles é um cara diferenciado mesmo, é o cara do momento - disparou, sem poupar elogios.

Em junho, ainda com 16 anos, Talles se tornou o jogador mais jovem a atuar pelo Vasco no Campeonato Brasileiro no século XXI. São três partidas pelo time profissional do jogador que foi motivo de reclamações e mobilização até de Vanderlei Luxemburgo para que pudesse estar à disposição após suspensão de Rossi para a rodada anterior - para esta o atacante estava no departamento médico.

- Perdi o jogo para o Grêmio, O VAR foi mal, o Rossi ficou suspenso por cartão amarelo e o Talles foi convocado. Um jogador que estamos botando para jogar. Faltou sensibilidade. Não é não ser convocado. Mas é chance de ele mostrar potencial. Não estamos reclamando. Falei com o Juninho (da CBF). mas falta sensibilidade para ver o lado do clube. E garoto você pode botar para correr duas horas, ele dá uma namoradinha e pode correr de novo - brincou o comandante.

Nas três partidas na equipe principal até aqui, Talles mostrou serviço, mas ainda não fez os gols que chamam atenção na base. Ele diz se adaptar às necessidades de cada partida, e agradece ao treinador.

- Tento me adaptar ao jogo da equipe. Quando é mais para frente, eu sou mais agressivo. Quando é mais de segurar, eu seguro mais. Só escuto e obedeço para que dê certo. É 80% dele (Luxemburgo). Ele que me puxou. Pode ter sido meu potencial também, mas ele confiou muito mais no meu trabalho. Ele tem grande parte nessa minha trajetória - celebra Talles.

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