Idade, perfil e liga de origem: mudanças no mercado do Vasco

Mesmo pouco conhecidos, jogadores que chegam ao Cruz-Maltino para o Brasileirão deste ano são mais jovens e de lugares diferentes do que a maioria dos de anos anteriores

Montagem Vasco - Carlinhos, Guilherme Parede e Neto Borges
Novos e futuros reforços (Foto: Divulgação/Standard de Liège; Reprodução/Youtube; Reprodução/Instagram)

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O Vasco vai fechando o elenco para o Campeonato Brasileiro com perspectiva diferente da de semanas atrás: o time vai começar a competição com opções para todos os setores. E, para tanto, a tão falada "criatividade" necessária para os clubes com pouco poder de investimento vai sendo utilizada.

Mercados diferentes dos habituais e perfis de atletas distintos do que o próprio clube vinha adotando nos últimos anos foram vistos em negociações recentes. Fora a oportunidade vista no empréstimo de Marcelo Alves e Ygor Catatau, do Madureira, Guilherme Parede e Carlinhos já foram anunciados.

O atacante estava no Talleres (ARG), e também chega por empréstimo. Porém, aos 24 anos, vive o melhor momento da carreira na equipe do país vizinho.

- Graças a Deus, meus números são bons no ano. Nove jogos, cinco gols e três assistências. É importante, fui feliz no Talleres, pude mostrar meu futebol lá. Eu era o único jogador brasileiro na Superliga Argentina. Fazer gols e dar assistências é importante. Espero continuar a caminhada - valorizou Parede.

Da Bélgica desembarcou o meia Carlinhos e está a caminho o lateral-esquerdo Neto Borges. Um chega em definitivo, outro fica até o meio do ano que vem, como o LANCE! revelou na última quarta-feira. Um de 26, o outro de 23 anos, respectivamente.

Se são pouco conhecidos e se os mercados de onde vêm não são os principais de cada continente, também não cai sobre eles a desconfiança por serem jogadores subutilizados em concorrentes no Brasileirão. Ano passado, por exemplo, o Cruz-Maltino buscou Sidão, Richard, Marquinho e Clayton para o Brasileirão. Todos reservas em concorrentes da primeira divisão nacional. Fora Valdívia, que estava no futebol saudita, e Jairinho e Marcos Junior, que chegaram após o Estadual.

Aparentemente, o perfil mudou também na procura por jogadores com menos de 30 anos. Bruno César tinha exatamente esta idade quando foi contratado, há pouco mais de um ano. Fredy Guarín já tinha feito 33, também em 2019. Em 2018, Maxi López foi destaque com a Cruz de Malta quando já tinha 34.

Ainda não há definição sobre novas contratações. Este L! noticiou, há dez dias, as prioridades do departamento de futebol para a temporada que terá sequência. As coisas podem mudar, mas, até agora, os padrões elencados no início desta reportagem são os que vêm sendo adotados.

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