Dia 27/10/2015
23:40
Compartilhar

Vinte e nove dias, esse foi o tempo em que Ronaldo ostentou o posto de capitão do time do Corinthians.

Anunciado pelo técnico Tite no dia 14 de janeiro como sucessor de William, agora gerente de futebol, o Fenômeno vestiu a braçadeira em quatro partidas este ano: Portuguesa, Noroeste e nos dois confrontos com o Tolima (COL) na primeira fase de Copa Libertadores.

Ronaldo: 'Dores me fizeram antecipar o fim'

Depois da eliminação no torneio sul-americano, o ex-atacante não entrou mais em campo e Chicão ficou responsável pela faixa nas vitórias sobre Palmeiras e Ituano e no empate com o Paulista, domingo.

O camisa 3 já havia ocupado o cargo de William quando o ex-companheiro de zaga esteve ausente entre 2008 e 2010, intervalo em que formaram a dupla de zaga.

Além do defensor, que seguirá com incumbência, o lateral-direito Alessandro é outro que toma a frente do elenco nas decisões.

– Chicão e Alessandro são dois grandes líderes que temos no elenco. Não tenha dúvidas de que a braçadeira estará em boas mãos com o Chicão a partir de agora – enfatizou Marcelo Oliveira, escolhido por Tite para suceder Roberto Carlos, outra peça importante que o elenco perdeu na lateral esquerda.

O que não falta a Chicão e Alessandro é exemplo a seguir: Ronaldo já mostrou os caminhos.

Chicão, o novo capitão do Corinthians (Foto: Miguel Schincariol)


Confira um bate-bola com Marcelo Oliveira

LANCENET!: Como soube da aposentadoria de Ronaldo?
MARCELO OLIVEIRA: Ouvimos boatos no domingo, mas a notícia se confirmou quando ele chegou ao centro de treinos.

L!: Como que ele estava quando contou a vocês que estava deixando o futebol?
M.O.: Ele estava bastante emocionado, teve de parar para respirar antes de falar com o grupo. Abraçou todos e agradeceu pela convivência. Incrível essa atitude. Nós que deveríamos agradecer, já que ele deu muitas alegrias a toda população brasileira.

L!: Qual foi o maior aprendizado que tirou da convivência com o Fenômeno?
M.O.: Ter amor pelo o que você faz é muito importante. Vi que ele amava jogar futebol e percebi mais ainda na despedida dele, porque ele teve uma dificuldade muito grande para dizer que estava se aposentando.


Siga o Lance! no Google News