Dia 28/10/2015
04:50
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Duas assinaturas estão sendo motivo de discórdia entre as chapas que concorrem à presidência no Botafogo. A situação alega que dois sócios não teriam autorizado apoio à candidatura da oposição, o que seria passível de impugnação, por conta destes nomes constarem na lista que fez parte do registro de Carlos Eduardo Pereira. Por sua vez, o oponente de Mauricio Assumpção considerou não haver consistência na denúncia. A Junta Eleitoral do clube teve de convocar uma reunião, para esta segunda-feira, especialmente para analisar o caso.

Para registrar uma chapa, cada candidato precisa apresentar uma lista com 140 sócios adimplentes e com mais de três anos de matrícula. Os dois nomes que estão gerando polêmica residem no exterior e que, por conta disso, teriam de ser representados por meio de procuradores. A situação garante que uma das representantes dos sócios não assinou qualquer documento apoiando a chapa opositora.

- A situação acusa a oposição de que duas fichas de adesão foram falsificadas.  A Junta vai se reunir até para a oposição se pronunciar. Eles alegam isso baseado numa carta de uma tia dessas duas pessoas que estão fora do país e não teriam autorizado essa assinatura. Vamos analisar a denúncia com calma - afirmou Jorge Aurélio Rodrigues, presidente da Junta de Julgamento e Recursos e um dos membros da Junta Eleitoral do clube.

A oposição rebate desqualificando a denúncia devido a um possível erro nos arquivos que constam todos os sócios aptos a fazerem parte do processo eleitoral. O caso vai ser analisado pela Junta Eleitoral, mas ainda caberá recursos, podendo chegar ao Conselho Deliberativo para um parecer final.

Fazem parte da junta que vai avaliar a denúncia: Luiz Afonso (indicado pela presidência do Conselho Delibertativo), Jorge Aurélio (presidente da JJR) e Julio Mignon (indicado pelo Conselho fiscal), todos representantes dos poderes que devem fazer parte da comissão, de acordo com o estatuto do clube. As eleições no Botafogo estão marcadas para o dia 25 de novembro.

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