Kalil rebate declarações do presidente do Cruzeiro: ‘Ele está descontrolado’

Mauricio Shogun, Ovince St Preux (FOTO: Luis Fernando Coutinho)
Mauricio Shogun, Ovince St Preux (FOTO: Luis Fernando Coutinho)

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A final da Copa do Brasil com o clássico mineiro segue causando discussões acaloradas através da imprensa. As declarações dadas por Gilvan de Pinho Tavares, nessa sexta-feira, contra Alexandre Kalil foram rebatidas nesta manhã. O presidente do Atlético-MG não gostou da maneira que o mandatário do rival se manifestou e contra-atacou, acusando o cartola do Cruzeiro de ‘estar descontrolado’ e de ‘mentir descaradamente’.

– Ele está descontrolado, apavorado e inventando histórias – disse o dirigente alvinegro em entrevista à Rádio Itatiaia.

O mandatário do Galo seguiu contestando as manifestações do adversário e negou uma declaração em que o presidente da Raposa afirma ter cedido ingressos sem pagamento prévio ao arquirrival no clássico do dia 21 de setembro no Mineirão.

– Isso é mentira. Eu disse a ele que eu não iria comprar ingresso para revender. Ele mente descaradamente, dizendo que eu ia comprar os ingressos e não paguei. Da outra vez, eu liguei para ele e fiz um acordo de cavalheiros, achando que ele não ia inventar uma mentira. Falei, 'Gilvan, eu não vou comprar ingresso. Se você tiver interesse em vender o ingresso, eu te cedo a bilheteria do Atlético'. E assim foi feito. Assim foi combinado entre nós. Ele inventar que eu tinha que pagar depois e não paguei, isso é mentira. Eu não conhecia essa faceta. A partir de agora, para falar alguma coisa para o presidente do Cruzeiro, vamos ter uma terceira pessoa para ouvir. Porque se tem uma coisa que eu não falo é mentira. Isso vai ser feito assim. Eu mando o dinheiro, ele manda os ingressos. Ele manda o dinheiro, eu mando os ingressos. Como é no estatuto do torcedor. Eu repito, ele está descontrolado, apavorado e inventando histórias – declarou.

Alexandre Kalil não esconde também que é favorável à disputa com torcida única.

– Eu nunca fiz nenhum compromisso com eles (Cruzeiro). Eu realmente queria torcida única, mas a minha diretoria achou que era melhor não e nós fizemos uma reunião. Tanto que o Alexandre Mattos (diretor de futebol celeste) me ligou na quinta-feira, 10 horas da manhã, para saber sobre esse assunto. A prova de que não estava nada definido. Eu disse a ele: 'Alexandre, eu vou ter uma reunião agora com a diretoria. Depois eu te falo' – afirmou.

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