Guto Ferreira balança no cargo, mas garante ‘tranquilidade’ no Figueira


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A queda do Figueirense na Copa do Brasil complicou ainda mais a situação do técnico Guto Ferreira no clube. Diante da eliminação nos pênaltis do Figueira contra o Bragantino, diversos torcedores alvinegros presentes no estádio Orlando Scarpelli protestaram contra o treinador com vaias e xingamentos de 'burro'.

Ao final da partida, o superintendente de esportes Rodrigo Pastana e o coordenador de futebol Cleber Giglio se reuniram para decidir com o presidente Wilfredo Brillinger se o comandante permaneceria no clube. Apenas às 0h40, quase três horas após a eliminação, a assessoria do Figueirense anunciou a continuação de Guto Ferreira como técnico do time.

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Apesar da pressão sofrida, o treinador do Figueira afirmou que está tranquilo no clube. Guto Ferreira destacou que sua equipe evoluiu durante a paralisação do Campeonato Brasileiro e espera seguir trabalhando no grupo alvinegro.

- Tenho muita tranquilidade no que estou fazendo. Enquanto tiver espaço para trabalhar, vou seguir e fazer meu trabalho. Mas acho que a equipe evoluiu, sim (durante a Copa do Mundo). O modelo de jogo hoje é mais pra frente, com mais agressividade defensiva. Acho que o quanto evoluiu, quem viu o trabalho que vinha ou que está, que pode avaliar. Não estou aqui para criticar trabalho de ninguém.

E a chapa esquentou!

O clima ruim no Figueirense não se resume a eliminação e aos problemas no comando técnico. Ainda no início desta semana, Rodrigo Passoni, um dos vice-presidentes do clube, renunciou ao cargo. O dirigente alegou '"falta de transparência" e fez duras críticas ao presidente Wilfredo Brillinger, comparando o atual cenário a última vez em que o Figueira caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro.

- O Wilfredo decide tudo e não comunica ninguém. Ele quase não vai ao clube. Não existe planejamento, não tem transparência em nada. É o mesmo roteiro de 2012 - afirmou.

Além disso, Passoni também destacou que Rodrigo Pastana, superintendente de esportes do clube, está com excesso de poder nos bastidores da equipe. Em resposta, Pastana disse que não conhece o dirigente e o chamou de "covarde" e "rato".

- Ele não vive o dia a dia e não podia fazer uma afirmação covarde como essa. Não tenho nada para falar desse senhor, se ele é vice-presidente, fiquei sabendo hoje pela internet, pela crítica que ele fez a todos. É no mínimo estranho. O Wilfredo não está sabendo. Isso ele faz ao clube que ele diz que ama. Estou há dez meses no Figueirense trabalhando arduamente e não o vi no clube. Ele sempre está no clube. Entra por uma porta e sai por outra. Parece um rato. Não interfere em nada - retrucou o superintendente.

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