Escândalo da Copa do Qatar custou contrato da Fifa com Sony e Emirates

Briga na Reunião da Chapa de Eurico Miranda - Vasco (Foto: Joao Matheus Ferreira)
Briga na Reunião da Chapa de Eurico Miranda - Vasco (Foto: Joao Matheus Ferreira)

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A Sony e a Emirates Airlines anunciaram nesta segunda-feira, 3, que não irão renovar seus contratos de patrocínio com a Fifa, que terminam no fim de 2014. A decisão ocorre em um momento em que a entidade que controla o futebol mundial é investigada por irregularidade na votação que elegeu o Qatar sede da Copa de 2022, assim como é pressionada por problemas na realização do torneio no país. 

As empresas preenchiam duas das seis cotas de patrocínio global da Fifa. Coca Cola, Adidas e Hyundai e Visa completam o quadro. A petroleira russa Gazprom fechou um contrato 'pontual' com a Fifa até a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

A Emirates é parceira da Fifa desde 2006, e justificou que a empresa deicidiu não renovar com a entidade por que "a proposta da Fifa não atende às nossas expectativas". Segundo veículos europeus reportaram, a companhia aérea repassou pelo menos 100 milhões de dólares (cerca de R$ 250 milhões) à entidade nos últimos quatro anos.

Em junho de 2014, Sony, Adidas e Visa avisaram à Fifa que a entidade devia levar as invetigações sobre Qatar 2022 a sério, sob o risco de manchar a imagem do torneio e de seus patrocinadores. Até o momento, apenas a Adidas renovou seu contrato com a Fifa, com final em 2022.

 

 

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