Dia 28/10/2015
04:50
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O qatariano Mohamed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC) anunciou, na noite deste sábado, que se retirou da disputa à presidência da Fifa, cujas eleições acontecem no próximo dia 1º de junho.

- Eu tomei a decisão de concorrer à presidência da Fifa porque eu fui, e continuo sendo, comprometido a promover mudanças de dentro da Fifa. No entanto, os eventos recentes me deixaram magoados e decepcionado - explicou Bin Hammam em seu site oficial.

O qatariano explicou que as causas pelas quais luta custaram o preço da degradação da reputação da Fifa, em uma clara menção à investigação aberta pelo Comitê de Ética da entidade,a na última quarta-feira, envolvendo o próprio Bin Hammam, o atual presidente e seu adversário no pleito Joseph Blatter, e o presidente da Concacaf Jack Warner.

- Não posso deixar o nome que amei ser arrastado cada vez mais para a lama por causa da competição entre dois indivíduos. O jogo propriamente dito e as pessoas que o amam ao redor do mundo devem vir em primeiro lugar. Por essa razão eu anuncio minha retirada da eleição presidencial. Não vou colcoar minha ambição pessoal à frente da dignidade e da integridade da Fifa - explicou.

Bin Hammam acrescentou ainda que que acredita que sua candidatura abriu um debate dentro da Fifa, trazendo à entidade uma proposta de mudança, e afirmou que sua desistência não tem ligação com a investigação que está sendo feita pelo Comitê de Ética da Fifa, ressaltando que comparecerá à sessão de hoje para dar seu depoimento conforme agendado.

- Espero trabalhar em conjunto com meus colegas para restaurar a reputação da Fifa, que deve ser uma protetora do jogo, com credibilidade por meio de honestidade, transparência e responsabilidade.

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