Bárbara e Mayssa fazem Brasil ‘esquecer’ Chana no Mundial de Handebol

Bárbara Arenhart vibra com defesa obtida na primeira etapa de jogo (Crédito: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Bárbara Arenhart vibra com defesa obtida na primeira etapa de jogo (Crédito: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

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A principal questão que cercava a Seleção Brasileira antes do Mundial Feminino de Handebol, na Sérvia, era: por que Chana, melhor goleira do último Mundial, não foi convocada? Passados cinco jogos, na véspera da partida de oitavas de final que ocorre nesta segunda-feira, às 15h (de Brasília), contra a Holanda, e a resposta já é clara: Bárbara e Mayssa estão, também, entre as melhores jogadoras do planeta nesta posição.

Três das cinco partidas brasileiras até agora tiveram uma das duas como jogadora mais valiosa. Contra a Sérvia, Mayssa se destacou. Nos jogos ante Argélia e Dinamarca, Bárbara foi a bola de vez.

Fato que chamou a atenção dos rivais. Técnicos de Sérvia e Dinamarca, dois fortes rivais brasileiros superados na fase inicial, ressaltaram o trabalho das arqueiras.

Curiosamente, o Brasil é um dos poucos times que não adotam uma goleira titular. Morten Soubak faz um revezamento entre as duas para iniciar as partidas. Segundo Bárbara, este expediente traz confiança e tem sido fundamental para elas.

– O que mudou muito dos outros tempos para cá é que estamos confiantes. Nós nos completamos. A gente sabe que, se ela está gol e não está bem, eu estou ali. E vice-versa – disse Bárbara, em contato com o L!Net.

Na tabela de estatísticas, as duas goleiras brasileiras também figuram de forma positiva. Bárbara é a segunda com o melhor percentual de defesas: 49%. Atrás apenas da tcheca Lucie Satrapova que, por sua vez, entrou em somente dois jogos.

A despeito de estar um pouco abaixo nos escaltes – é a décima, com 39% –, Mayssa também tem do que se orgulhar. Desde antes da partida contra a Sérvia, ela tem atuado com uma proteção na mão direita.

O machucado é fruto de um corte no local, em decorrência da queda da pia do hotel da Seleção em Nis. Ela precisou levar cinco pontos. Menos de 48 horas mais tarde, entrou em quadra e foi a MVP do confronto.

– Há muita solidariedade entre nós duas. Nós vemos os vídeos juntas, analisamos o que as adversárias podem fazer. Estamos muito próximas e isso ajuda no trabalho que temos feito. Espero que nos ajude a ir às quartas de final – disse Mayssa.

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