Ministro da Saúde francês estuda proibir público em Roland Garros

País está há 7 dias consecutivos registrando 10 mil novos casos diários

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Diante da crescente de casos da COVID-19, as autoridades francesas estão reconsiderando iniciativas e decretos recentes com intuito de evitar concentração e circulação de pessoas e desta forma evitar que exista um novo pico de casos da COVID-19.

Uma destas decisões volta a preocupar as autoridades da federação francesa de tênis (FFT) e os diretores de Roland Garros, pois na tarde desta quarta-feira, o Ministro da Saúde do país, Olivier Véran, afirmou a jornalistas que utilizará as próximas 48 horas para definir, junto ao prefeito de Paris e corpo técnico de seu ministério, se a autorização para permanência de 5 mil espectadores em Roland Garros será mantida ou não.

A informação é um "banho de água fria" sobre os organizadores do torneio, que optaram por realocar a competição no calendário para poder acontecer com venda de ingressos. O diretor do torneio, o ex-top 10 Guy Forget afirmou que a competição gera 80% das receitas anuais da FFT e a não realização do Slam seria crucial para as contas da federação.

Em junho, o torneio anunciou a pretensão de receber 20 mil espectadores por dia na primeira semana de competição. Em agosto, a prefeitura de Paris decretou a possibilidade de receber 11 mil pessoas no mesmo período. O número foi "rebaixado" a 5 mil semana passada em razão do aumento do número de casos.

A França registrou, de acordo com o jornal Le Monde, apenas nas últimas 24 horas 10.008 novos casos da COVID-19 e 12 mortes. Com estes números, o país chegou a 468.069 casos confirmados da doença, com 31.416 mortes registradas. Os galos são o 11 país do mundo em número de contágios e o oitavo em número de mortes.

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