Advogados buscam liminar que impeça deportação de Djokovic

Tenista não ficará detido no momento

Novak Djokovic
Djokovic vive momento delicado na Austrália (Foto: US Open - USTA)

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Após o decreto do Ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, que revogou o visto de entrada do sérvio Novak Djokovic, os advogados do tenista têm poucas horas para conseguirem uma liminar no judiciário para evitar a deportação do atleta.

Confira a cronologia do caso:
Austrália concorda em adiar deportação de Djokovic

Com o avançar da noite na Austrália, o juiz do Circuito Federal Anthony Kelly suspendeu, às 22h no horário local, 8h em Brasília, a audiência de apresentação de recursos por parte da defesa de Novak Djokovic.

Durante a audiência prévia, o advogado do governo australiano afirmou que o país atrasará seus esforços para a deportação do tenista até que o caso seja completamente analisado pela Justiça e julgado.

Os advogados do sérvio propuseram manter o tenista em uma espécie de custódia em seu próprio escritório. O julgamento deverá ser finalizado no domingo, mas a suspensão determinada por Kelly não relata se haverá audiência neste sábado.

Durante a apresentação do caso

Às 21h18 no horário local de Melbourne, 7h18 no Brasil, Nick Wood, advogado de Djokovic, se apresentou ao Tribunal Federal comandado pelo juiz Anthony Kelly - o mesmo que concedeu a primeira liminar e revogou a custódia do tenista na segunda-feira.

Wood apelou ao tribunal por uma liminar que impeça a deportação da Austrália e uma ordem obrigatória (espécie de habeas corpus) exigindo sua libertação da detenção de imigração. De acordo com o advogado, Djokovic não foi preso pela política da imigração e que está em sua casa (local que alugou para ficar durante o Australian Open no país).

O advogado também pediu que uma liminar proibindo a polícia migratória de interrogar Djokovic na manhã deste sábado.

Apesar de apresentar o caso em caráter de grande urgência, os advogados do sérvio não protocolaram o processo e isso deve ocorrer por volta das 22h15, de acordo com o próprio Wood.

Em resposta, o juiz Anthony Kelly afirmou que pode mandar o processo direto para o Tribunal Federal e não sua instância, o Circuito Federal.

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