Diretor do São Paulo reclama do VAR e diz que clube fará representação à CBF: ‘Nem um pouco contentes’

Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, deu pronunciamento sobre as polêmicas de arbitragem envolvendo o VAR na partida contra o Palmeiras, neste sábado (31)

Carlos Belmonte durante pronunciamento
Carlos Belmonte durante pronunciamento (Foto: Reprodução/ Youtube) 

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Após a partida contra o Palmeiras, neste sábado (31), o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, deu um pronunciamento antes da coletiva de imprensa de Hernán Crespo. O dirigente se manifestou sobre as polêmicas de arbitragem que marcaram a partida, que contou com um pênalti e dois gols do Tricolor anulados, sendo dois lances frutos de revisões no VAR. O dirigente afirmou que o time fará uma representação à CBF a respeito da arbitragem.


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Belmonte começou fazendo uma crítica ao papel do VAR no Brasil. Segundo o dirigente, o árbitro de vídeo deveria ser uma ferramenta, mas 'quer ser protagonista' dos jogos. 

- O VAR, que deveria trazer segurança ao árbitro no Brasil, traz insegurança. O VAR, que deveria ser um acessório do jogo, para ajudar a arbitragem, no Brasil quer ser protagonista do jogo.

Belmonte reclamou da revisão proposta pelo VAR que fez o árbitro Luiz Flavio de Oliveira anular o pênalti que deu a favor do São Paulo, ainda no primeiro tempo da partida.

- Hoje, o árbitro da partida marca um pênalti a um metro de distância, de frente para o lance. Esse pênalti marcado pelo árbitro, obviamente, no campo, ele (árbitro) tem todas as sensações: o peso da mão do zagueiro nas costas do Marquinhos, a mão do zagueiro segurando o Marquinhos, e derrubando o Marquinhos, a bola distante do jogador do Palmeiras, e ele marca o pênalti corretamente, mas aí entra o VAR. O VAR, de repente, chama o árbitro. Numa sala fechada, sem o som, sem nada da partida e traz o que? A insegurança do árbitro. Aí o árbitro, não deveria ser assim, perde a convicção, vai ao VAR e anula o lance - protestou o diretor.

O dirigente prosseguiu sua queixa, falando sobre o gol anulado nos minutos finais da partida. 

- Depois, no segundo tempo, em um cruzamento na área, um gol contra. Nenhum jogador do Palmeiras, sequer, faz menção de reclamação. Há uma lamentação, passava os 40 minutos do segundo tempo. Se dirigem ao meio- campo para dar a saída e, novamente, surge o VAR, com suas interpretações de futebol e com a câmera lenta, que é outra curiosidade do VAR no Brasil. O jogo não acontece em câmera lenta. O jogo acontece em uma velocidade única e essa velocidade deve ser respeitada pelo VAR - afirmou Belmonte. 

Carlos Belmonte finalizou afirmando que clube fará uma representação à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para protestar contra o uso do árbitro de vídeo nas partidas do Tricolor.

- Nós vamos fazer uma representação à CBF. O VAR já foi utilizado sete vezes nesse campeonato em jogos do São Paulo, seis vezes contra o São Paulo. Uma grande coincidência, é verdade. Algumas acertadas, outras absurdas como as duas de hoje. Então vamos representar sim, porque não estamos nem um pouco contentes com a arbitragem nos jogos do São Paulo - concluiu.

Com o empate em 0 a 0, o São Paulo subiu para a 16ª colocação, saindo da zona de rebaixamento. Entretanto, o Sport e o América Mineiro podem passar o Tricolor. O Coelho precisa da vitória para ultrapassar, enquanto o Sport precisa apenas de um empate.

O próximo jogo do São Paulo no torneio é no próximo sábado (7), às 18h, na Arena da Baixada, contra o Athlético Paranaense, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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