Diniz analisa vitória do São Paulo e minimiza VAR em gol de Brenner

Em coletiva de imprensa, técnico elogiou postura do Goiás, criticou arbitragem por conta de primeiro tempo arrastado e ‘defendeu’ bandeirinha em lance do empate

Fernando Diniz
Fernando Diniz durante São Paulo 2 x 1 Goiás (Foto: Van Campos/Ofotográfico)

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O São Paulo venceu o Goiás na noite deste sábado por 2 a 1, mas quem abriu o placar foram os visitantes, com Fernandão, de cabeça. Pouco tempo depois, Brenner deixou tudo igual, de cabeça, mas o árbitro de vídeo precisou analisar o lance.

Isso porque o atacante cabeceou e o goleiro Tadeu chegou a fazer a defesa, mas, segundo o bandeirinha, a bola já havia entrado. Diniz comentou a decisão:

- Quanto ao VAR, eu não vi o lance, mas o que vocês fariam? Em um lance duvidoso, vocês dariam ou não dariam o gol? O bandeirinha estava bem-posicionado e achou que entrou, então eu fico com o bandeirinha. Da onde eu estava, é muito difícil falar. Se a imagem é inconclusiva, a gente tem que respeitar o que o bandeirinha achou – cravou em entrevista coletiva após o triunfo.

- Se existisse uma regra no futebol em lance de dúvida, talvez devesse ser premiado com o gol e não não dar o gol. A respeito disso, a gente teve um placar que provavelmente seria diferente contra o Atlético-MG, que o VAR errou claramente e a gente perdeu aquela partida. A gente estava em cima, com a possibilidade de sair com 1 a 0 e, logo depois, tomamos o gol, que modificou muito o que foi o jogo – continuou.

Já em relação ao jogo, ele fez uma análise tanto em relação à partida de modo geral, quanto à atuação da arbitragem:

- Um jogo difícil, um time que tem a proposta de jogar praticamente com dez jogadores atrás, numa linha extremamente baixa, o que dificulta para todo mundo. Contra nós, o Goiás, de maneira especial, mudou um pouquinho a característica e jogou um volante a mais, que dificulta. O time conseguiu envolver – disse, e ainda complementou:

- O primeiro tempo meio arrastado, muito por conta da arbitragem, que deixa o jogo ficar picotado. Todo mundo cai no chão e demora, o goleiro demora para repor e não foi repreendido com o cartão, e o VAR sempre demora para tomar as decisões. O jogo ficou muito arrastado por conta disso. Não é fácil ganhar jogos em times bem treinados como o Goiás.

Agora, o Tricolor é o terceiro colocado do Brasileirão, com 33 pontos, a apenas dois de Internacional e Flamengo, que somam 35 (o time de Fernando Diniz ainda tem duas partidas atrasadas do primeiro turno). No meio da semana, porém, o foco muda para a Copa do Brasil, já que na quarta enfrenta o Rubro-Negro pela partida de ida das quartas de final.

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