Com time ‘se despedaçando’, Ceni se torna técnico que mais subiu atletas da base em um ano no São Paulo

Com 'cobertor curto', comandante tricolor vem apostando na base para ter opções no time

Patryck e Rogério Ceni - São Paulo
Ceni orienta lateral-esquerdo Patryck antes de sua estreia ante o Fluminense (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

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Com pelo menos dez jogadores apresentando problemas médicos, sendo que três deles só voltarão a atuar no ano que vem, além de eventuais suspensos, o técnico Rogério Ceni foi categórico e afirmou no domingo (17), após o empate em 2 a 2 com o Fluminense, no Morumbi, que o São Paulo está 'se despedaçando' pela maratona de jogos. Diante disso e sem a projeção de contratações em peso por conta da crise financeira, o treinador vem se caracterizando pelo uso das categorias da base.


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E o apelo aos jovens vem sendo a marca de Ceni nessa sua segunda passagem pelo Morumbi. Ante os cariocas, o treinador promoveu o lançamento do lateral-esquerdo Patryck, já que decidira poupar Welington e Reinaldo está contundido. Foi a 11ª cria de Cotia a atuar no profissional em 2022, o que faz do comandante tricolor o que mais lançou revelações em uma mesma temporada na história são-paulina.

Neste ano, Rogério deu espaço, exatamente, a um time inteiro de jovens revelações: Thiago Couto; Moreira, Luizão, Beraldo e Patryck; Léo Silva, Pablo, Palmberg e Rodriguinho; Maioli e Caio.

Curiosamente, a quarta maior marca de atletas promovidos em um único ano por algum treinador já era de Rogério Ceni, obtida na primeira passagem, em 2017, com sete jogadores que ganharam chances com ele.

Joreca, em 1943 e Telê Santana, em 1991, estrearam oito nomes das categorias de base e ocupam a segunda posição na classificação (veja lista abaixo).

- Eu gosto de dar espaço (para a base) porque eu venho de lá, morei debaixo das arquibancadas do Morumbi com 17 anos, eu sou um deles. E eles merecem porque possuem essa ideia de comprometimento. O que tem aqui é muito coração. Os meninos que vêm da base tem muita paixão. O treinador deles é um cara que viveu muito isso, aprendeu a ter o amor pela instituição. Isso faz com que a gente dê valor à camisa, à historia...

Os técnicos que mais promoveram jogadores da base na história do São Paulo:

Rogério Ceni - 2022: 11 (T. Couto; Moreira, Luizão, Beraldo e Patryck; Léo Silva, Pablo, Palmberg e Rodriguinho; Maioli e Caio)

Joreca - 1943: 8 (Alfredo, Antoninho, Caramuru, Fernando, Hélio S., Leopoldo, Savério e Yeso)

Telê Santana - 1991: 8 (Andrey, Cláudio Moura, Eraldo, Gilmar, Maurício, Pavão, Sérgio Baresi e Sídnei)

Rogério Ceni - 2017: 7 (Araruna, Brenner, Eder Militão, Foguete, Júnior. Tavares, Léo Natel, Shaylon)

Bella Guttmann - 1957: 7 (Costa, Diamantino, Osvaldo, Salvador, Silva, Waldemar e Zé Cássio)

Cilinho - 1986: 7 (Betinho, Cícero, Lange, Manu, Marcelo, Ronaldão e Wagner Lopes)

Mário Juliato - 1979: 7 (Buca, Fernando, Gonçalo, Itamar, Luiz Carlos, Marquinhos e Nelsinho)

Muricy Ramalho - 2008: 7 (Mazola, Oscar, Pablo, Rafael, Roni, Vítor Junior e Wellington)

Ney Franco - 2013: 7 (Adelino, Allan, Diego, Leonardo, Lucas Evangelista, Régis e Tiago)

Vicente Feola - 1949: 7 (De Camilo, Dino, Fescina, Máximo, Nejo, Próspero e Saltore)

Vicente Feola - 1956: 7 (Dudu, Ferrari, Graciano, Joe, Mairiporã, Roberto Frojuello e Sídney)

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