Ceni exalta grande número de baixas para jogo e lamenta posição que ‘não condiz com a grandeza do São Paulo’

Técnico lembra os desfalques acumulados para duelo com América-MG, destaca decepção com 13º lugar ao fim do Brasileirão e diz ter dúvida se time será capaz de evoluir para 2022

América-MG x São Paulo - jogadores do São Paulo
Jogadores do São Paulo que sobraram para Ceni utilizar: 11 desfalques para confronto (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc)

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Com um time cheio de desfalques em relação à equipe que havia vencido o Juventude por 3 a 1, na última segunda-feira, o São Paulo foi derrotado por 2 a 0 pelo América-MG na noite desta quinta, no estádio Independência, em Belo Horizonte, onde terminou a sua campanha no Brasileirão em 13º lugar, com 48 pontos, a mais baixa do clube na era dos pontos corridos, iniciada em 2003. E após o duelo, o técnico Rogério Ceni lamentou os vários desfalques para o jogo e exibiu preocupação ao comentar a posição final alcançada pela sua equipe.

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Em uma breve entrevista coletiva, o treinador lembrou das baixas inesperadas que enfraqueceram ainda mais o Tricolor para a partida na capital mineira. Além de não poder contar Arboleda, Liziero e Luciano, suspensos, o comandante não teve Miranda, William, Galeano, Gabriel Sara e Eder, todos lesionados, e ficou sem Nestor, Benitez e Pablo, os três com um quadro gripal.

- Foi um dia atípico, perdemos quatro jogadores essa semana em São Paulo, hoje (quinta-feira) mais três no hotel. Tivemos a oportunidade de sair ganhando durante o jogo. As opções que restaram eram poucas, no banco ficaram dois goleiros, o Luan não tinha condições de jogar por mais de 10, 15 minutos. Ofensivamente, não havia mais o que fazer hoje (quinta). Os desfalques fizeram a diferença - ressaltou o comandante são-paulino.

Entretanto, Ceni reconheceu que a equipe realizou uma campanha que ficou muito abaixo da expectativa dos seus torcedores e das tradições do clube, que já conquistou o Brasileirão por seis vezes e nesta edição do torneio precisou lutar contra o risco de rebaixamento até a penúltima rodada da competição. 

- Muito relativo. Acho que o São Paulo não frequentou a primeira página de classificação. Sempre quando teve a chance de entrar, seja no início, no meio do campeonato ou agora na fase final, não conseguiu dar esse passo à frente. Hoje (quinta-feira), com a vitória, a gente terminaria em nono lugar o campeonato, mas, com a derrota, nós terminamos em 13º - disse o treinador ao ser questionado se a posição final alcançada pelo time no Campeonato Brasileiro estava condizente com o potencial do atual elenco são-paulino.

- Eu acho que só a posição, independentemente de terminar em nono ou em 13º lugar, não condiz com a grandeza e com a história do clube. E isso é algo que me preocupa, se nós vamos ter condições de ter um time para brigar por uma posição melhor do que a deste ano em 2022 - completou Ceni.

Ao terminar este Campeonato Brasileiro na 13ª posição, o São Paulo repetiu o mesmo posto com o qual fechou a edição de 2017 da competição. Essas são as duas piores campanhas do clube na era dos pontos corridos no torneio nacional. Naquela ocasião de quatro anos atrás, porém, o Tricolor somou 50 pontos, enquanto agora contabilizou 48. Em 2013, a equipe também encerrou o Brasileirão com 50, mas essa pontuação garantiu a nona colocação no geral.


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