Imitações, causos, frases de efeito; Os destaques da apresentação de Lisca no Santos

Treinador conversou com a imprensa por quase uma hora na tarde desta quinta-feira

Lisca - Santos
Lisca foi apresentado pelo Santos nesta quinta (Foto: Divulgação/Santos)

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O técnico Lisca chegou ao Santos sob a desconfiança dos torcedores, mas começou a mudar o cenário na sua coletiva de apresentação na tarde desta quinta-feira. Em quase uma hora de conversa, o treinador fez imitações, contou causos, falou bastante sobre tática, soltou frases de efeitos e conseguiu conquistar os torcedores que participavam do chat durante a entrevista.

- A gente só aprende a viver quando a gente aceita a morte. Todo mundo aqui vai morrer. Desculpa falar isso para vocês, mas é algo que vai acontecer com todos nós. Não adianta guardar muito porque no caixão não dá para levar. O Budismo diz que você só aproveita a vida quando você aceita a morte. Então, vou aproveitar ao máximo - afirmou.

Na coletiva, o treinador lembrou que teve a chance de vir para o Santos em 2021, mas declinou, entre outras coisas, pela saída de Kaio Jorge e o Transferban. Ele chegou a contar uma conversa com o técnico Cuca, vice-campeão da Libertadores pelo Peixe, em um curso da CBF. Em parte da resposta, ele chegou a imitar o jeito de falar do ex-técnico do Peixe.

- Eu estava no curso com o Cuca, que é meu amigo pessoal. Contei para ele a história. Disse que quase tinha ido para o Santos, mas que tinha o transferban, eu vi que o Kaio Jorge ia sair, que eu gostava demais, e ele: "burro, tu devia ter ido. O outro é melhor". Eu digo - O Marcos Leonardo? É melhor. Aquele jeito do Cuca (imitando a voz de Cuca), "Lisquinha, tu pensa bem, o Santos é um baita clube, é um clube grande. Ele disse que a pressão era menor, mas ele já passou em outros clubes. Demoraram para me dar oportunidade - afirmou Lisca.

Em outro trecho da entrevista, Lisca relembrou o primeiro trabalho feito em um clube profissional, apos indicação de Mano Menezes. Novamente, ele recorreu a uma imitação do atual treinador do Internacional.

- Eu contei para eles a minha história quando eu fui para o Ipitanga, meu primeiro time profissional. O Mano Menezes me indicou, não sei se era meu amigo ou meu inimigo naquela época. Nós trabalhamos juntos muito tempo. O Mano fala desse jeito (imitando a voz do Mano) "E aí, professor, como é que o Senhor está? Quando ele estava na Seleção eu fui falar com ele. "Mano, onde tu foi parar". (Novamente imitando o Mano). "Neu eu sabia, professor, que eu ia terminar aqui - relembrou o treinador, antes de terminar a história no Ipitanga.

- Cheguei no Ipitanga, patrocínio da Kappa, que legal, time do interiorm da Bahia. Ei cheguei, fiquei olhando "será que eu tô vendo bem? Os bonequinhos da Kappa são de frente, os nossos eram de costas. Eu disse que alguma coisa tava errada. Fomos viajar pela primeira vez e a apresentação era no shopping. Cheguei no shopping e o ônibus era duplo deck, coisa linda. Aí foi chegando a torcida, "Ipitanga, Ipitanga". Pô, que legal, vai apoiar na saída. Fomos entrar no ônibus, os jogadores em cima, a comissão embaixo. Quando fui entrar embaixo o Renatinho falou "Não, não". A comissão vai em cima, a torcida vai embaixo. Quem você acha que pagou o ônibus? Fomos ouvindo batucada a noite inteira - contou.

Para encerrar, o treinador mandou mais uma frase de feito.

- Sou doido por aquilo que eu faço. Não rasgo dinheiro, não como grama e não vão me ver nu na praia de Santos - disparou.

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