Emocionado, Léo Baptistão revela choro em bar antes de volta por cima no Santos

Atacante superou um mau início e agora é destaque do Peixe na temporada

Santos x Botafogo SP - Léo Baptistão
Léo Baptistão fez os dois gols do Santos no empate contra o Red Bull Bragantino (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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Em participação no SantosCast na noite desta segunda-feira, o atacante Léo Baptistão revelou choro durante o período sem gols pelo clube. O camisa 92 relatou as vaias sofridas na Vila Belmiro e afirmou que chegou a sentir vergonha dos próprios amigos por não estar rendendo no Peixe.

- O trabalho vence o talento. Sofri um pouquinho aqui quando eu cheguei, tem até uma história engraçada. Cheguei em um momento difícil aqui no Santos, peguei jogos, tentei dar meu máximo e me machuquei. Voltei contra o Cuiabá, que era o jogo que a gente já estava sossegado, mas também podia pegar Libertadores. Estádio caiu em cima de mim, fui para o vestiário mal e fiquei com aquilo na cabeça. Começou Paulista também não comecei bem, senti a panturrilha um pouco e fiquei fora uns jogos. Meus amigos "cadê tu? a gente te via mais quando estava na China do que em Santos!"A minha esposa queria sair para jantar e eu tinha vergonha de ver meus amigos, porque estava em Santos, não estava rendendo e vinha todo mundo aqui no estádio, me viram sendo vaiado contra o Cuiabá e foi algo que mexeu muito comigo - contou Léo.

Baptistão chegou a revelar que chorou em um bar pela má fase que vivia. O atacante se recuperou na reta final do Campeonato Paulista e desde então conquistou a vaga titular no time. Ele tem 29 partidas, 6 gols e 4 assistências na temporada.

- Chamei dois amigos meus mais próximos em uma segunda-feira, fomos em um bar e peguei uma cerveja para desabafar. Comecei a chorar com eles, falando que não sabia o que estava acontecendo e que não estava conseguindo render. Eles falaram para relaxar que eu daria a volta por cima. A partir daí comecei a me ligar que a vida é muito mais que isso, comecei a tirar peso de cima de mim e de querer triunfar no Santos. Minha esposa me ajudou muito, meu pai e minha família. Fui para casa, comecei a treinar de novo, voltei e me recuperei. Quando tive oportunidade na Sul-Americana fiz um bom jogo, fiz gol contra a Ferroviária e tirei um caminhão das minhas costas. Comecei a deslanchar - revelou o atacante.

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