Grupo City volta aos trabalhos nos EUA, e Palmeiras aguarda resposta final por Castellanos

Argentino na MLS é o grande sonho do Verdão, que em caso de nova recusa vai continuar monitorando mercado até início da Copa Libertadores, em abril

Taty Castellanos
Verdão tenta última carta por camisa 9 dos sonhos da torcida e do técnico  Abel Ferreira (Foto: Divulgação/NYCFC)

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Tudo ou nada. Esse é o espírito do Palmeiras nesta semana para saber se vai poder contar ou não com o atacante argentino Taty Castellanos, 23 anos.

Segundo o LANCE! apurou, o Verdão apresentou na última sexta-feira (7) uma proposta final de 8,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 54,61 mi) pelo jogador, sonho de consumo do time brasileiro para a disputa do Mundial de Clubes, que acontece em fevereiro, nos Emirados Árabes Unidos.

O valor ofertado desta vez é 1,2 milhão de euro maior que o oferecido pelo time alviverde antes do Natal. Desde então, o New York City, que pertence ao mesmo grupo que controla o Manchester City e outros clubes ao redor do mundo, está com as atividades paralisadas por conta dos festejos de final de ano. Voltou ao trabalho na segunda-feira (10).

A oferta anterior foi recusada pelo Grupo City. De acordo com o portal 'UOL', o preço de Castellanos foi fixado em 20 milhões de euros (cerca de R$ 128,5 mi), valor totalmente fora dos padrões financeiros estabelecido pela gestão Leila Pereira.

O Palmeiras aguarda uma resposta nesta semana. Caso seja negativa, haverá uma tentativa de reunião para se chegar a um acordo. Se o não for mantido, Leila já comunicou o técnico Abel Ferreira: o clube vai analisar o mercado de longe, com prazo para trazer o pedido centroavante até o início da Copa Libertadores, em abril.

Ou seja, Rafael Navarro, contratado de graça depois que seu vínculo com o Botafogo terminou, seria a principal peça de ataque na competição tida como prioritária pelo clube.

Verdão tem pontos favoráveis e contrários no negócio

Reservadamente, o diretor de futebol Anderson Barros vê pontos favoráveis ao Palmeiras na luta por Castellanos. Um deles seria o de oferecer uma espécie de 'negócio misto' aos árabes. Ou seja, o Grupo City manteria uma porcentagem dos direitos do jogador e lucraria depois com uma eventual revenda.

Junto com essa argumentação, viria a explicação de que Castellanos, que nunca jogou no seu país. Se profissionalizou no Chile e passou por clubes pequenos do Uruguai antes de ir para a MLS. A oportunidade no atual bicampeão da Libertadores agregaria valor ao currículo do atleta.

O próprio Palmeiras, contudo, sabe que é pouco. Apesar do valor pedido pelo Grupo City, que não tem interesse em utilizá-lo no Manchester, sua principal franquia, não atrair interessados, o próprio jogador disse que seu objetivo é atuar na Europa.

Castellanos tem 108 jogos pelo New York City e 41 gols marcados. Números tidos como tímidos pelo Grupo City para completar a ponte planejada inicialmente de levá-lo para o Velho Continente.

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Timidez em busca de pedidos de Abel preocupa torcida, mas não o treinador

Na última quarta-feira (5), Leila e Barros falaram que o clube não fará loucuras. A presidente, inclusive, respondeu de forma direta torcedores, que a cobram nas redes sociais pedindo um centroavante, em uma live pontuando que não arriscaria as finanças do Palmeiras.

Em reunião com Abel, Leila teria explicado que o custo dos nomes pedidos pela comissão técnica ou indicados por empresários, incuindo custo de liberação, luvas e prêmios por metas, poderia chegar a R$ 3 milhões mensais.

O treinador português teria dado razão à Leila, apontando que a chegada de uma estrela com esse custo poderia arruinar a harmonia do elenco às vésperas do Mundial. O coletivo, como se sabe, é sa principal força do trabalho de Abel.

Depois de fracassos como Borja (que chegou em 2017 a R$ 33 milhões) e Lucas Lima (saiu de graça do Santos, mas com luvas seu custo total no período em que esteve no Palmeiras passa de R$ 60 milhões), a própria Leila intensificou a política de austeridade financeira adotada em 2020, quando passou a ser prioridade a utilização do jogadores da base, vitoriosos nas competições de suas respectivas categorias.

E com a aceitação, teoricamente sem resistência do treinador, a diretoria palmeirense se sente mais confortável para analisar o mercado com calma e mapear opções que atendam os requisitos, como a do volante Jailson, que estava parado e sem clube.

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