Ludmila e Pia Sundhage analisam a estreia do Brasil na Olimpíada

Seleção feminina de futebol estreia nos Jogos Olímpicos às 5h (horário de Brasília) desta quarta-feira, contra a China, no Estádio da cidade de Miyagi, no Japão<br>

Pia Sundhage
Treinadora sueca é bicampeã olímpica de futebol (Foto: Mauro Horita/CBF)

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A Seleção feminina de futebol começa sua caminhada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020,nesta quarta-feira, às 5h (horário de Brasília), contra a China. A bola vai rolar no estádio de Myagi, cidade a 400 km da capital japonesa. 

O Brasil é comandado pela técnica sueca Pia Sundhage,  bicampeã olímpica com os Estados Unidos (Pequim 2008 e Londres 2012). Ela, claro, conhece como poucos os caminhos do pódio e agora a sua atenção está na pressão que as atletas irão sentir ao estrear em um evento tão importante.

- Eu espero que todas nós façamos um esforço para dar o nosso melhor e atingir nossa melhor performance, isso para mim significa colocar em prática o que temos trabalhado. Será muito empolgante, Jogos Olímpicos, primeira partida, vamos ver como as atletas irão lidar com essa pressão - afirmou a treinadora.

O futebol feminino foi incluído no programa olímpico apenas em Atlanta 1996. O Brasil já criou uma tradição no evento e esteve presente em todas as edições desde então, ao lado de Suécia e Estados Unidos. As norte-americanas são as maiores medalhistas da história, com 5 ouros e 1 prata. As brasileiras subiram ao pódio duas vezes: prata, em 2004 e 2008.

Para tentar buscar mais um pódio nos Jogos Tóquio 2020, a seleção mescla a experiência de estrelas como Marta e Formiga, volante que esteve em todas as participações olímpicas do Brasil, com a juventude das estreantes Leticia Isidoro, Jucinara, Leticia Santos, Julia Bianchi, Angelina, Duda, Geyse, Ludmila e Giovana.

-Esse é o sonho de todas as meninas que, desde pequenininhas, vêem Marta, Formiga e Cristiane nos Jogos Olímpicos, na Copa do Mundo. Para mim, não é diferente. Estar aqui realizando esse sonho é uma conquista enorme, não só para mim, mas para minha comunidade. É mostrar para as crianças da favela que a gente pode chegar longe, sonhar alto- disse Ludmila. 

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