Joel Embiid: “Pensei que não fosse sobreviver à COVID”

Após anotar 42 pontos em retorno às quadras, astro do Sixers revela que chegou a não conseguir respirar com doença

embiid sixers covid sobreviver Fonte: David Dow / AFP

Joel Embiid retornou ao Philadelphia 76ers, após perder nove jogos com coronavírus, com grande atuação contra o Minnesota Timberwolves. O time saiu derrotado, mas o camaronês anotou 42 pontos e 14 rebotes em duelo com o astro Karl-Anthony Towns. Quem viu a performance nem imagina, porém, que Embiid viveu dias dramáticos, em que duvidou que poderia sobreviver, enfrentando a COVID antes de voltar ao Sixers. 

 

“Não foi uma boa experiência, para resumir. Foi pesado demais. Pensei que não fosse sobreviver, aliás. Tudo foi duro, pois não conseguia respirar. Enfrentei, além disso, as piores dores de cabeças da minha vida. Eu achei que meu corpo inteiro, sobretudo, já estava acabado. Fiquei muito mal e, por isso, sou agradecido de estar sentado aqui hoje”, desabafou o pivô e referência da equipe da Pensilvânia.  

Embiid, até mais do que a ótima atuação, voltou às quadras atuando 45 minutos em uma partida de duas prorrogações. Era uma necessidade do Sixers porque a equipe havia sido derrotada em sete dos nove jogos sem o craque. Mas o próprio atleta não acreditava que isso aconteceria. Ele contou que os primeiros treinamentos depois do retorno, por exemplo, davam a entender que jogaria poucos minutos.   

“A primeira vez que consegui correr pela quadra novamente foi há dois dias. Eu achei que não conseguiria jogar após o treinamento de ontem à noite, primeiramente. Não tive condições de ir ao ataque e retornar, por exemplo, mais do que três vezes. Para mim, sinceramente, deve ter sido um milagre conseguir jogar tantos minutos sem problemas. Não sei como, em suma”, reconheceu o jogador de 27 anos. 

Apoio de Towns 

Ver Embiid recuperado foi uma visão animadora, em particular, para Towns. O astro do Timberwolves perdeu sete parentes para a COVID – incluindo sua mãe, Jacqueline – e, ademais, teve a sua batalha própria contra a doença. A situação tornou-o um grande defensor da vacinação na NBA. Por isso, deixando de lado os problemas que já tiveram dentro de quadra, ele ficou contente em ver o rival em ação. 

“Joel e eu não temos uma história das mais amistosas, mas estou feliz que esteja tão saudável. Vi pessoas morrerem por essa doença, então isso é muito sério. É bem maior, certamente, do que basquete”, resumiu o astro de Minnesota. 

 

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