Fonte: Joe Murphy / AFPLos Angeles Lakers e Brooklyn Nets eram favoritos no início da temporada, mas a decisão do título da temporada partiu em rumo bem diferente. Ambos, aliás, não chegaram nem perto do topo. Golden State Warriors e Boston Celtics entrarão em quadra pelo segundo jogo da final da NBA nesse domingo à noite. Uma disputa prevista por poucos, mas que Steve Kerr crê fazer um bem enorme para a NBA.
“Essas equipes fizeram progresso através do draft e superaram etapas nos playoffs até chegar nas finais. Tínhamos elencos jovens e, por isso, ganhamos experiência ao longo do tempo para alcançar o topo. Gosto que esses dois times tenham sido montados com paciência, desenvolvimento de atletas e, por fim, continuidade. É uma final boa para a NBA”, afirmou o técnico da franquia de San Francisco.
O comentário de Kerr é, certamente, uma crítica à cultura dos “supertimes” que se alastra na liga. Ele vê o adversário, na verdade, até mais adepto dessa construção ideal do que sua equipe. “Boston tem uma sequência de trabalho, pois chegou aos playoffs ano após ano com o mesmo grupo e cresceu assim. Trilhou caminho bem naturalmente. É assim, afinal, que as coisas devem ser nessa liga”, explicou.
Mística de Boston
Kerr disputou, anteriormente, cinco decisões de título como treinador. No entanto, entre tantas experiências, essa possui um significado pessoal muito particular. O técnico do Warriors, como ex-jogador, rememora grandes lembranças do Celtics enquanto disputa a final da NBA. Sua formação como fã de basquete e carreira como atleta reservam recordações importantes da equipe de Boston.
“Eu assisti a essa equipe disputando finais nos anos 1980. Além disso, algumas das minhas lembranças favoritas como jogador aconteceram no antigo Boston Garden. Era sempre empolgante jogar naquela quadra porque existia uma mística em torno do Celtics. Certamente, há algo especial nessa organização. É uma incrível franquia e, acima de tudo, uma incrível história”, resumiu o veterano.
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