Geração UPP mantém média de medalhas no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu

Jovens do projeto apoiado pela Legião da Boa Vontade conquistaram 46 medalhas na competição de jiu-jitsu mais importante do país<br>

(Foto: Leonardo Fabri)
Parte da delegação voltou ao Rio no domingo (Foto: Leonardo Fabri)

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Em sua 6ª participação no principal campeonato de jiu-jitsu do país, o Brasileiro da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu), os jovens atletas do projeto social Geração UPP mantiveram a excelente média de medalhas: foram 46, sendo 10 de ouro.

No quadro geral da competição, realizada no último final de semana, em Barueri, na grande São Paulo, a equipe ficou em 8º lugar num universo de 80 academias. Somando todas as seis participações do projeto, já são 257 medalhas, 73 delas de ouro.

Nesta edição, a primeira após o hiato de dois anos provocado pela pandemia do covid-19, 72 atletas entre 4 e 17 anos competiram nos tatames mais tradicionais do país contra adversários de todas as partes do Brasil e alguns de outros países.

Há 13 anos, com apoio e patrocínio da LBV, Super Rádio Brasil AM 940, Prime Esportes, Boomboxe e Governo do Estado, o Geração UPP leva os ensinamentos técnicos, filosóficos e sociais das artes marciais, através de professores policiais, a jovens de comunidades do Rio.

Uma dessas crianças é a Marion Cabral Timoteo, que entrou no projeto quando ainda tinha quatro anos. No último domingo, a faixa-cinza do Morro da Providência, hoje com 9 anos, se tornou campeã brasileira no peso leve na classe juvenil 3.

“Estava muito ansiosa para conquistar esse título, treino forte todos os dias e estou muito feliz", celebrou a campeã, que agora volta a sua atenção a um outro objetivo bastante importante: “Estou estudando muito porque agora é semana de provas na escola", lembrou.

A delegação - composta por 72 atletas e 12 instrutores, além de pais de alunos e voluntários - viajou a Barueri em três ônibus cedidos pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer e com apoio da Secretaria de Estado de Governo.

Entusiasta do jiu-jitsu como ferramenta de transformação social, a LBV, que apoia diversos projetos que levam artes marciais às comunidades fluminenses, agradeceu o apoio dado pela CBJJ e elogiou a estrutura do evento.

“Temos orgulho em poder considerar a CBJJ um parceiro de boa vontade. As crianças são sempre recebidas como estrelas do evento e isso é muito importante para elas", exaltou Pedro Paulo Torres, Relações Institucionais da Super Rádio Brasil/LBV. "Meus parabéns a todos os alunos do projeto e aos sempre dedicados instrutores, por mais esse resultado vitorioso", completou.

A CBJJ arrecadou mais de 5 toneladas de alimentos não-perecíveis na porta do ginásio onde foi realizado o evento. Os mantimentos serão repassados a famílias impactadas pela pandemia.

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