Ex-atleta da seleção olímpica de Caratê, brasileira entra em ação no Karate Combat

Ana Luiza fará neste sábado (25) uma luta casada contra a venezuelana Omaira Melina<br>

Ana Luiza Ferreira fará a sua quarta luta na maior liga de Caratê profissional do mundo
Ana Luiza fará a sua quarta luta na maior liga de Caratê profissional do mundo (Foto: divulgação Karate Combat)

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Faixa-preta de Caratê Shotokan, a atleta Ana Luiza Ferreira vai representar o Brasil neste sábado (25) no Karate Combat, que será realizado na Flórida, nos Estados Unidos. O evento é a maior liga de Caratê profissional do mundo, mas com regras muito parecidas com as do MMA, inclusive as luvas usadas são do mesmo tamanho. Atleta da equipe Pitbull Brothers, ela terá pela frente a venezuelana Omaira Melina, que também é do Caratê Shotokan e que está invicta na organização após três lutas. Ana Luiza, que fará a sua quarta luta no Karate Combat, está confiante em uma vitória.

“Eu me preparei bastante para essa luta. Acredito que eu nunca tinha feito um camp tão completo unindo trabalho técnico, físico e a alimentação, que foi fundamental no desempenho dos treinos e no corte de peso.Toda vez que penso na luta, eu só me imagino nocauteando a minha adversária. Nós treinamos para isso e estou bastante confiante. Tive o auxílio do Patrício (Pitbull) nos treinos técnicos e nos sparrings. Minha parceira de treino, a Erica, que também é lutadora do Karate Combat, tem um jogo muito parecido com o da Omaira. Então, durante os treinos, pudemos simular combates o mais próximo da luta possível. Minha evolução técnica e física farão a diferença”, garantiu Ana Luiza.

A carateca, que fechou o ano de 2018 na terceira colocação do ranking brasileiro no Caratê, já fez parte da seleção olímpica e esteve próximo de conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Feliz no Karate Combat, ela descarta fazer um novo ciclo olímpico, mas diz que ainda sonha em migrar para o MMA.

“O MMA ainda é um sonho que tenho. Aqui na Pitbull Brothers somos treinados e preparados para tudo. No entanto, me sinto muito feliz no Karate Combat, lugar onde eu posso aplicar as minhas habilidades de karateca e trocar porrada (risos). Quanto ao ciclo olímpico, já não me vejo mais disputando competições de Caratê. Esse não é mais o meu foco, mas sou muito grata por todas as oportunidades que o Caratê Olímpico me proporcionou. Afinal, foi ele que me trouxe onde estou hoje”, concluiu a casca-grossa.

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